O drama dos trabalhadores com problemas de saúde e que são desamparados pela empresa e INSS

19/02/14

A partir da reestruturação produtiva no início da década de 90, os trabalhadores brasileiros vêm enfrentando um drama comum a todas as categorias: extensas jornadas de trabalho, ritmo acelerado da produção e o assédio moral das chefias.

Com a reestruturação produtiva veio também a terceirização. O resultado disso tem sido o adoecimento dos trabalhadores e suas famílias. Acontece que as doenças profissionais não se limitam apenas a parte física. Elas vão além disso com o surgimento de doenças psíquicas, deixando o chefe de família sem nenhuma condição de se manter no mercado de trabalho, desamparado pela Previdência Social e excluído da empresa que o adoeceu. E isso afeta toda família que busca ajudá-lo e, sem êxito, adoece junto. É necessário que, a partir dos locais de trabalho, surjam organizações que permitam por um fim a tudo isso.

Como exemplo, desde a privatização da Usiminas ocorrida em 1993, além das centenas de trabalhadores acometidos de doenças profissionais, 55 foram vítimas de acidentes fatais.

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