É disso que se trata o Projeto de Lei de número 4330/2004 que tem como objetivo ampliar ainda mais a exploração contra os trabalhadores, ao liberar geral a terceirização para todas as empresas privadas e também no serviço público, nas atividades fins ou principais.
Hoje os trabalhadores que trabalham em atividades terceirizadas que a empresas julgam não ser a atividade fim ou principal já sofrem um grande ataque. E na usina somos muitos em contratações diferentes e cada vez mais precárias que trabalhamos num mesmo processo de produção.
Os patrões querem com esse projeto que foi votado na Câmara, manter e ampliar a terceirização para diminuir ainda mais os salários, os direitos e não garantir condições seguras de trabalho.
Mais uma vez a Usiminas é exemplo do que isso significa para os trabalhadores, pois já são mais de 50 companheiros nossos que morreram vitimas das péssimas condições de trabalho e a maioria deles trabalhava nas empresas terceirizadas que se espalharam na usina após a privatização.
Contra isso, a luta é aqui e junto com as organizações comprometidas pra valer com os trabalhadores
A maioria das centrais sindicais infelizmente não está pra valer nessa luta. A CUT diz que é contra, mas na realidade em vários lugares onde está na direção dos sindicatos, aceita acordos com os patrões incluindo a terceirização. E a Força Sindical que já nasceu pra defender os interesses dos patrões, é a favor do projeto.
Nosso Sindicato junto com a Intersindical está na luta contra a terceirização não só agora que o projeto entrou para votação no Congresso Nacional. Só ir a Brasília não adianta, é na luta em cada local de trabalho, com paralisações e greves que vamos barrar mais esse ataque aos nossos direitos.