O governo Temer/PMDB para atender os interesses dos patrões, avança contra os direitos da classe trabalhadora. Sua proposta é desmontar a Previdência, ao tentar aumentar a idade para aposentadoria, obrigando os trabalhadores a trabalhar por 50 anos e ao cancelar os auxílios previdenciários dos trabalhadores que não têm nenhuma condição de retornar ao trabalho.
O que o governo chama de reforma trabalhista, na realidade é acabar com os direitos que temos: a proposta do governo é aumentar a jornada de trabalho, piorar a contratações de trabalho permitindo aos patrões reduzir salários e eliminar direitos.
Na manhã do dia 4 aconteceu mais uma ação contra a luta dos trabalhadores, iniciando um processo de perseguição aos militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST.
A violência do Estado se impôs também na Escola Nacional Florestan Fernandes, um espaço do MST aberto para a formação, onde a Polícia invadiu, atirando com armas letais contra os trabalhadores.
É a mesma Polícia que reprime diariamente as manifestações nas fábricas e nas ruas contra os ataques dos patrões e do governo aos direitos da classe trabalhadora.
Quando não são as balas e bombas, o Judiciário entra em cena com seus interditos proibitórios para tentar impedir as greves e os legítimos piquetes. E com a aprovação da Lei 12.850, proposta ainda no governo Dilma/PT, tentam enquadrar como organização criminosa, as organizações dos trabalhadores e dos movimentos sociais.
É o Estado avançando com seu braço armado e seu Judiciário contra a luta da classe trabalhadora. E nossa resposta à mais esse ataque, é solidariedade ativa e a ampliação de nossas lutas.
Agora a novidade da Usiminas é obrigar os trabalhadores a assinar um termo de responsabilidade sobre o armário. Nesse termo diz que não pode colocar adesivos nas portas nem pendurar as toalhas entre outros absurdos.
A Usiminas só cobra e não garante as mínimas condições, pois nem lugar adequado para pendurar as toalhas tem, e a limpeza se reduz hoje a troca de lixo. Só pra se ter uma ideia, o vestiário do LTF parece um buraco escuro, sujo, com os armários danificados e vazamentos de água no teto, além do vaso sanitário sem condição de uso (foto).
Enquanto a Usiminas apronta mais esse desrespeito, a produção mensal de bobinas a frio no LTF só cresce e já está em cerca de 55 mil toneladas por mês, fruto do trabalho dos trabalhadores que sofrem até na hora de usar o vestiário.
11 de novembro de 2016