O Metalúrgico #464

10 de maio de 2017

Índice:

-Fortalecer a mobilização da Campanha Salarial para garantir reposição das perdas, aumento salarial e a ampliação de direitos;
-28 de abril: trabalhadores em luta contra o massacre aos direitos param a produção e a circulação de mercadorias;



Fortalecer a mobilização da Campanha Salarial para garantir reposição das perdas, aumento salarial e a ampliação de direitos

Na sexta-feira (05/05) aconteceu a primeira reunião com a Usiminas para a discussão da pauta de reivindicações

Na última sexta-feira aconteceu a primeira reunião com os representantes da Usiminas para discussão sobre a nossa pauta de reivindicação da Campanha Salarial. A direção da Usiminas recebeu a pauta de reivindicação em março é só marcou a primeira reunião agora, ou seja, tentando novamente enrolar para pagar o que deve aos trabalhadores.

Na reunião de sexta foram agendadas as próximas reuniões que acontecem durante o mês de maio e o Sindicato novamente afirmou que não vai aceitar nenhuma proposta que arroche ainda mais os salários e ataque os direitos.

A direção da Usiminas já tem conhecimento de todos os itens da nossa pauta de reivindicações e para impedir a enrolação, é preciso ampliar a mobilização. Só ficar esperando pelas reuniões não adianta. É na mobilização que avançamos em nossas reivindicações.

Fique atento aos Jornais do Sindicato e participe das ações. Juntos e na luta é que vamos garantir a reposição das perdas, aumento salarial e ampliação dos direitos.

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Desrespeito contra os trabalhadores, a prática preferida da Usiminas



28 de abril: trabalhadores em luta contra o massacre aos direitos param a produção e a circulação de mercadorias

Cubatão Cubatão
Campinas Campinas
Santos Santos
Limeira Limeira

O dia 28 de abril, dia de greve geral contra o desmonte da Previdência, o ataque aos direitos trabalhistas e a terceirização foi marcado pela paralisação de diversas categorias e bloqueios de estradas em várias regiões do país.

Nosso Sindicato, junto com a Intersindical, esteve ativamente na construção da greve e em várias regiões junto com diversas organizações paramos a produção e a circulação de mercadorias.

Aqui na Baixada Santista, paramos o polo industrial de Cubatão no início da manhã. Também houve paralisação dos condutores que pararam a circulação de ônibus durante todo o dia e paralisação dos estivadores. Estivemos nas manifestações de rua no centro de Santos reunindo metalúrgicos, servidores públicos entre diversas outras categorias. E, mesmo com a repressão da Policia Militar que a serviço dos patrões tentou impedir as manifestações, o dia 28 de Abril foi marcado por muita mobilização também na Baixada Santista.

A greve geral contou com participação de milhões de trabalhadores: metalúrgicos, sapateiros, têxteis, químicos, operários na construção civil, bancários, professores, condutores que pararam o transporte urbano na maior parte do país, servidores públicos entre várias outras categorias.

O governo Temer/PMDB inconformado que a luta contra o massacre aos direitos cresce a cada dia, tenta tapar o sol com a peneira, dizendo que as manifestações foram pequenas. Mas não adianta, nem a imprensa conseguiu esconder que o dia 28 de abril foi dia de GREVE GERAL NO BRASIL.


E a luta continua para barrar a reforma trabalhista, a terceirização e o desmonte da Previdência

O 28 de abril foi mais um importante momento de enfrentamento contra os ataques dos patrões, do governo Temer e do Congresso Nacional à Classe Trabalhadora. Seguimos firmes por nenhum direito à menos, organizando a mobilização para a próxima e necessária GREVE GERAL.

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