Vamos pra cima exigir nossos salários e direitos
Na reunião sobre a pauta da Campanha Salarial que aconteceu na semana passada, os representantes da Usiminas vieram com a conversa que redefiniram os planos de produção na planta de Cubatão para baixo e disseram que vão colocar em férias trabalhadores de algumas áreas.
A produção nos últimos três messes tem sido de aproximadamente 120 mil toneladas e agora dizem que vão derrubar para 70 mil toneladas. Isso é conversa fiada para tentar novamente dar calote nos salários dos trabalhadores.
Os dados que vem da própria usina mostram que os lucros não param de crescer, veja:
- Só no primeiro trimestre de 2017, o lucro liquido foi de mais R$ 100 milhões.
- O Alto Forno I em Ipatinga(MG), vai ser reativado. Mais um exemplo escancarado que, tanto o desligamento do Alto
Forno lá como a suspensão das atividades primárias aqui, tinham o único objetivo de demitir e arrochar ainda mais os salários.
- E mais: a produção em Cubatão está no azul desde agosto de 2016, ou seja, está lucrando há 8 meses.
Estamos firmes discutindo cada item da nossa pauta de reivindicação e já dissemos para a direção da usina que não adianta derrubar a produção, pois sabemos que os lucros estão bombando, fruto do trabalho dos metalúrgicos.
Enquanto os lucros da usina crescem, fruto do nosso trabalho, as contas que temos que pagar só sobem e o salário continua arrochado.
Para garantir o devido pagamento das perdas acumuladas e o aumento salarial é preciso em cada área colocar nossa revolta em movimento. Então fique atento e participe das ações chamadas pelo Sindicato:
A Usiminas impõe condições cada vez piores de trabalho colocando a vida dos trabalhadores em risco. Exemplo disso é o que está acontecendo com os operadores de Pontes rolantes. Os trabalhadores estão sendo obrigados a operarem até 3 pontes e veja em quais condições:
- O acesso às pontes está caindo aos pedaços, a ponto de quase desabar.
- São várias poltronas detonadas, rasgadas ou com emendas.
- Rodas empenadas, rolamentos travados, trilhos quebrados
A Usiminas sabe dessa grave situação e ainda tem a cara de pau de dizer que os trabalhadores operam somente uma ponte e tenta esconder as péssimas condições de trabalho que colocam a vida dos trabalhadores em risco.
E para combater isso, além das denúncias aos órgãos de fiscalização, o mais importante é ampliarmos a mobilização contra as péssimas condições de trabalho.
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Enquanto a chefia está numa boa, na área operacional até os telhados estão caindo
“No LTQ2, a empresa está dando 15 dias de férias pro trabalhador e programando mais 15 dias mais pra frente. Pode isso Zé?”
- A empresa disse que comunicaria o Sindicato e faria uma listagem dos trabalhadores que sairiam de férias. Só que até agora nada. Ou seja, na área fala uma coisa e age de outra forma. Parcelamento de 15 em 15 dias o Sindicato não vai aceitar
25 de maio de 2017