O Metalúrgico #504

16 de fevereiro de 2018

Índice:

-Dia 27 de fevereiro tem assembleia no SindicatoVamos lutar por aumento salarial e em defesa dos direitos;
-Companheiro Marquinhos, presente!;
-Foi na luta que garantimos direitos, é na luta que vamos manter e ampliar direitos;



Dia 27 de fevereiro tem assembleia no SindicatoVamos lutar por aumento salarial e em defesa dos direitos

Participe da assembleia que acontece no próximo dia 27, às 18h, no Sindicato, em Santos(Av. Ana Costa, 55).

É o momento de aprovarmos a pauta de reivindicação da Campanha Salarial

A propaganda dos patrões e do governo se desmancha a cada dia. Eles diziam que sua reforma trabalhista era para garantir empregos, mas a verdade é que o desemprego continua alto e as contratações informais aumentaram.

É pra isso que serve a reforma trabalhista dos patrões: diminuir salários e direitos do conjunto dos trabalhadores e continuar com a demissões.

Enquanto atacam os direitos de quem produz, siderúrgicas, montadoras, autopeças, indústrias metalúrgicas, químicas e diversos outros ramos da economia, comemoraram os lucros que seguem em alta.

Os lucros aumentam, a miséria se espalha, esse é o resultado dos ataques dos patrões e seus governos

É cada vez maior o número de trabalhadores e suas famílias que estão perdendo até o teto onde morar e indo para rua. Isso tudo é o resultado das ações impostas pelo Capital e de seus governos, que retiram da classe trabalhadora até o básico para sobrevivência.

Contra isso, é preciso enxergar o que os patrões tentam esconder e se colocar em movimento

A única forma de garantir emprego e o respeito aos direito é lutando. É ilusão achar que ficar quieto e não participar das mobilizações organizadas pelo Sindicato vai garantir emprego. Ao contrário, abaixar a cabeça só facilita aos patrões continuarem a desrespeitar direitos e também a demitir.

Por isso participe da assembleia no próximo dia 27 e das outras atividades chamadas pelo Sindicato. E se você ainda não é sindicalizado, procure os diretores do Sindicato e fique sócio, pois nesse momento de intenso ataque é preciso fortalecer nosso instrumento de defesa e luta.



Companheiro Marquinhos, presente!

No dia 11 de fevereiro, o companheiro Marcos Almeida dos Santos, de 47 anos morreu vítima de tuberculose. Marquinhos trabalhava na empresa Usimon, em Santos, e estava na direção do Sindicato desde 2010, sempre comprometido e presente na luta dos trabalhadores.

Um companheiro que não mediu esforços e se empenhou em todas as tarefas do Sindicato, em defender os direitos dos trabalhadores e contribuir para o avanço da luta do conjunto da classe trabalhadora.

Marquinhos, como tantos outros camaradas, estará presente nas lutas que firmes seguiremos a fazer junto com a nossa classe contra o Capital e seu Estado que explora os trabalhadores, concentra a riqueza e espalha a miséria.



Foi na luta que garantimos direitos, é na luta que vamos manter e ampliar direitos

Com a reforma trabalhista, os patrões além de atacar direitos que estão na CLT, também querem retirar direitos que estão na nossa Convenção Coletiva de Trabalho, direitos que garantimos na luta juntos com o Sindicato.

Veja algumas cláusulas que estão na Convenção Coletiva de Trabalho dos trabalhadores nas empresas metalúrgicas, que garantem direitos acima da CLT.

- Proibição de extensão dos contratos temporários, ou seja, as empresas não podem usar a nova lei do contrato temporário que libera esse tipo de contratação por até 12 meses. Após o período de experiência, se houver contratação tem que ser diretamente pela empresa.

- Estabilidade pré-aposentadoria.

- Estabilidade à trabalhadora gestante de 180 dias e licença maternidade de 150 dias.

- Atestado de acompanhamento dos filhos ao médico.

- Liberação para acompanhamento dos pais quando solicitados em reunião escolar dos filhos.

- A homologação (o acerto de contas depois da demissão) tem que ser feita no Sindicato, isso impede que os patrões tentem dar calote na rescisão trabalhista.

A Convenção Coletiva de Trabalho é um instrumento que tem valor legal e ela é discutida e assinada a cada Campanha Salarial. Antes da reforma trabalhista dos patrões, mesmo que uma Campanha Salarial não se encerrasse, a Convenção Coletiva anterior continuava valendo, ou seja, os patrões não podiam mexer nos direitos.

Mas se não tiver luta, os patrões vão tentar retirar direitos da Convenção Coletiva, por isso é fundamental estarmos juntos e na luta, pois é assim que vamos garantir a reposição das perdas, o aumento salarial e os direitos.


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