O Metalúrgico #509

26 de março de 2018

Índice:

-Pauta aprovada e protocolada;
-Omedi: se o patrão não vai ao Sindicato, o Sindicato vai até a empresa;
-Manserv: Empresa anuncia um salário e pratica outro;



Pauta aprovada e protocolada

Os trabalhadores de empresas metalúrgicas da região, reunidos em assembleia no dia 27 de fevereiro, aprovaram a pauta de reivindicação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para a Campanha Salarial de 2018. Este ano apenas as cláusulas econômicas fizeram parte da discussão.

 Abaixo, alguns itens da pauta que será encaminhada:

- Reajuste: 8%;

- Auxílio Alimentação: R$ 1.050,00;

- Vale Refeição: R$ 35,00 p/dia;

- PLR: As empresas com até 20(vinte) trabalhadores pagarão até março de 2019, um valor mínimo de 2 pisos salariais da categoria profissional. Empresas com mais de 20(vinte) trabalhadores, farão negociação direta com a comissão de trabalhadores, juntos com o Sindicato, e terão estabilidade de 01(um) ano.

Nesta semana, a pauta foi encaminhada e protocolada no Simees, Sindifupi e Sindisider, entidades representativas dos patrões. Também foi encaminhado proposta de agenda para dar início às negociações.


Engebasa da um “passa-moleque” nos trabalhadores

Em fevereiro a diretoria do Sindicato esteve na empresa pela segunda vez (a primeira foi em janeiro), discutindo com os trabalhadores vários problemas que estão ocorrendo como falta de pagamento dos salários desde dezembro passado e do 13º salário.

O Sindicato propôs a paralisação das atividades até que fossem resolvidas as pendências mas os trabalhadores foram contra, já que a empresa no dia comunicou que os problemas seriam resolvidos até o dia 16 de março.

Mais uma vez a empresa não cumpriu o prazo e informou que apenas foi efetuado o pagamento do 13º salário.

Diante disso, o Sindicato ingressou com uma ação judicial para todos os trabalhadores, ou seja, coletiva.

Agora, para acelerar o processo judicial, é necessário que os trabalhadores tenham consciência da importância de estarem organizados e mobilizados.

IMPORTANTE

Um Sindicato só é forte quando os trabalhadores participam da luta para garantir seus direitos e ampliar as conquistas.

Nesse momento de ataque intenso de governos e patrões com reformas que só prejudicam os trabalhadores, todos devem estar mobilizados e atentos ao andamento da campanha salarial participando das chamadas do Sindicato, nosso instrumento de defesa e luta.



Omedi: se o patrão não vai ao Sindicato, o Sindicato vai até a empresa

Foi o que aconteceu na última semana. Depois de receber diversas denúncias de descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, como o não pagamento correto do Vale Refeição e do Vale Transporte, assim como a realização de homologações de rescisão na empresa, o Sindicato notificou a empresa para uma reunião onde seria discutidos os problemas enfrentados pelo trabalhadores.

Acontece que o patrão se recusou a assinar a notificação. Sendo assim, não restou outra alternativa e fomos pra frente da empresa. Como resultado, dessa vez o patrão se comprometeu à ir ao Sindicato para discutir as irregularidades.

SGS: Trabalhadores aprovam Estado de Greve

O Sindicato tenta há 06 meses se reunir com a empresa para discutir os salários rebaixados, o que contraria a Convenção Coletiva de Trabalho. Como exemplo, a empresa vem pagando Eletricista como Ajudante (R$ 1.470,00).

Depois de duas reuniões em março, a empresa alegou as dificuldades em virtuide do contrato coma Petrobras, mas se comprometeu em reajustar o Vale Refeição para R$ 28,00 e o café da manhã para R$ 7,50, além da hora extra no índice de 70%.

O Sindicato não aceita salários rebaixados e aprovou na terça-feira, dia 20, Estado de Greve para que a empresa tome providências o mais breve possível.



Manserv: Empresa anuncia um salário e pratica outro

A diretoria do Sindicato esteve em São Sebastião (SP), no último dia 14, quando em reunião com trabalhadores da Manserv foi relatado um problema que vem causando dor de cabeça nos trabalhadores. Ela se compromete a pagar um salário, só que pratica outro valor.

O Sindicato se comprometeu a retornar no próximo dia 04/04 com a Tabela Salarial 2018 e apresentar ao trabalhadores.

A diretoria informa que estará presente quinzenalmente acompanhando os trabalhadores da empresa, inclusive os companheiros da Engevale e Bodemeier.

Metalock: mobilização garante direitos

A empresa não pagou os salários de janeiro em dia. Mas graças a organização e mobilização

dos trabalhadores juntos com o Sindicato, a empresa colocou em dia o pagamento do salário

atrasado no último dia 15/02. Ainda persiste o atraso no pagamento do 13º Salário.

ALPITEC - Em assembleia realizada em Cubatão, os trabalhadores aprovaram a proposta de reajuste salarial, contrariando a empresa que apresentou novos valores.

Em relação à situação dos alpinistas industriais, em reunião com o Sindicato a empresa informou que irá apresentar em breve uma proposta de melhora salarial.

FREIOS CASQUEIRO - Os trabalhadores reclamam da falta de EPI’s, da falta de uniformes e o patrão ameaça demitir.

Ele contrata trabalhadores de fora da região que tem que trazer a própria marmita já que a empresa não oferece Vale Refeição, Vale Transporte e nem PLR.

Caso o patrão não regularize a situação dos trabalhadores, a diretoria do Sindicato em breve estará na porta da empresa paralisando o trabalho.

i7 ENGENHARIA - A empresa estava contratando trabalhadores por tempo determinado, contrariando a Convenção.

Depois que os trabalhadores aprovaram no dia 07/03 o Estado de Greve, a i7 mudou os contratos por tempo indeterminado.

SERRALHERIA PAJÉ - O patrão não pagou o adiantamento no dia correto. Ao ser questionado por um trabalhador, mandou que o mesmo buscasse seus direitos na Justiça. Ele foi ao Sindicato que, de imediato, foi para a frente da empresa.

Resultado: o patrão fez o pagamento.


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