O Sindicato já disse não e vamos ampliar a luta pela reposição das perdas e por aumento salarial
Na reunião que aconteceu na terça-feira (19/06), os representantes da Usiminas apresentaram a proposta de pagar apenas 1,69% de reajuste salarial, isso significa as perdas acumuladas nos últimos 12 meses medidas pelo INPC, ou seja, o que a Usiminas quer aumentar é o arrocho nos nossos salários.
Veja que enquanto o INPC é de apenas 1,69%, tudo o que você tem que pagar aumentou muito mais: o gás aumentou em mais de 30%, o feijão aumentou em mais de 13%, o tomate em mais de 20%, a energia elétrica subiu mais de 5%.
A proposta da Usiminas, que já foi rejeitada pelo Sindicato, era também reajustar o transporte e se recusam a discutir o vale alimentação. Nós já dissemos NÃO para mais essa proposta indecente da Usiminas e apresentamos a seguinte proposta exigindo o avanço na discussão da pauta de reivindicação:
- Reajuste de 7%.
- Vale alimentação.
- Congelamento de reajuste no transporte e alimentação.
- Reajuste no plano de saúde deve ser o mesmo índice aplicado ao reajuste dos salários.
Vamos fortalecer a nossa mobilização, pois é assim que avançamos em nossas reivindicações
No dia 14 de junho, juntos com o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga(MG), os trabalhadores na Usimec realizaram manifestação na entrada do turno que também atrasou a produção. Os companheiros também estão em Campanha Salarial enfrentando a tentativa de calote que a direção tenta dar nos salários.
Em Cubatão e em Ipatinga(MG), a luta é do conjunto dos metalúrgicos contra os ataques da Usiminas e suas contratadas que aumentam seus lucros aumentando a exploração contra os trabalhadores.
O caminho para avançar em nossas reivindicações é continuar e ampliar a mobilização junto com seu instrumento de luta e defesa que é o Sindicato.
A direção da usina tentou esconder o vazamento de amônia que aconteceu no mês de maio, na semana da paralisação dos caminhoneiros.
A direção da usina liberou uma operação que poderia provocar um grave acidente ao fazer a troca de nitrogênio por amônia na tubulação.
Na operação houve vazamento e a Usiminas sem avisar porque, alterou a entrada e a saída dos ônibus tanto dos turnos como do Administrativo. Mudaram a entrada e saída para a portaria externa, porque se houvesse necessidade de evacuação segundo a Usiminas, a saída seria mais rápida. Ou seja, eles esconderam o vazamento, fizeram a troca de nitrogênio por amônia e colocaram a vida dos trabalhadores em risco, tudo para não parar a produção.
O que aconteceu nos dias da saída por essa portaria foi uma aglomeração de ônibus, as saídas foram tumultuadas e o mais grave: houve vazamento de amônia e os representantes da usina tentaram esconder isso dos trabalhadores.
No desespero de não parar a produção, a direção da Usiminas impôs mais uma operação de risco ao colocar para funcionar a toque de caixa o craqueador que estava há mais de 5 anos parado. Agora que o fornecimento de nitrogênio está normal, estão fazendo de tudo para acabar com a amônia que ainda resta pela usina.
Nunca é demais lembrar que há alguns anos houve um vazamento na tubulação de um caminhão que transportava amônia na Rodovia Cônego Domênico Rangoni que parou a Baixada Santista e que teve vítimas fatais.
Numa emergência, nem há saída de emergência
Essa é a situação no prédio administrativo, as duas saídas de emergência não estão devidamente adaptadas para uma situação de evacuação rápida. Os setores de segurança do trabalho e o patrimonial sabem disso e nada fazem.
Produção a todo vapor e péssimas condições de trabalho
O embarque de coque no porto da usina está a todo vapor. Mas enquanto os acionistas da Usiminas se divertem com os lucros, as condições de trabalho para os trabalhadores são cada vez piores, que ficam expostos à nuvem de poeira na hora de carregar e descarregar o coque.
Além de não pagar o devido adicional de insalubridade para os trabalhadores na Usiminas, na Ormec e Vix, os patrões expõem os trabalhadores à graves problemas de saúde. E nesse mesmo lugar, os caminhoneiros que transportam o coque não têm direito nem a usar o banheiro na usina. É agressão e desrespeito um atrás do outro.
Riscos de acidentes para todos os lados
O acesso ao morro do Tapera onde ficam instaladas as torres de telefonia móvel é de risco tanto para os trabalhadores da manutenção na Usiminas, como para os trabalhadores nas operadoras de celulares. Essa é outra situação que os responsáveis pela segurança patrimonial, as chefias das equipes de manutenção, como o tal de Zeca Diabo sabem, mas não fazem nada.
Os trabalhadores continuam a serem obrigados a trabalhar com uniformes sujos e rasgados e para conseguir outro é a maior dificuldade, tem que passar para chefia, depois para administração e nada de resolver. E os trabalhadores na Enesa também estão com o mesmo problema, enquanto a chefia continua engomadinha, quem garante a produção tem que trabalhar com o uniforme todo detonado.
“Zé, tem 07 catracas desativadas e falta iluminação na cobertura do terminal de ônibus, é o maior sufoco nos dias de chuva.”
- A jornada começa e termina no sufoco, já para entrar é fila, pra sair também e isso depois de trabalhar em péssimas condições de trabalho.
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“Zé, nas reuniões de passagem de turno no LTQ 2, o que acontece é assedio e pressão contra os técnicos, engenheiros e também supervisores.”
- Essa é a pratica de um tal de “Megamente” que tá se achando acima de todos. Se toca chefete babaca, vai arrumar o que fazer ao invés de ficar humilhando os trabalhadores. Os trabalhadores continuam a serem obrigados a trabalhar com uniformes sujos e rasgados e para conseguir outro é a maior dificuldade, tem que passar para chefia, depois para administração e nada de resolver. E os trabalhadores na Enesa também estão com o mesmo problema, enquanto a chefia continua engomadinha, quem garante a produção tem que trabalhar com o uniforme todo detonado. Desrespeito da AMOI contra os trabalhadores continua
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“Zé, o bom pastor e o Zeca Diabo voltaram a atacar. Estão tirando fotos e gritando com todos aqui fora da decapagem 3 porque os trabalhadores estavam limpando as ferramentas pra guardar nos malões. Isso já eram 16hs gritaram com trabalhadores da Enesa e da Amoi. Isso é assédio moral. Eles querem que saiam da área 16h10, sendo que batemos o cartão 16h38. 20 minutos pra ir para o canteiro tomar banho e bater o cartão, não existe condição para se fazer este tipo de coisa.