Agora não é mais campanha, agora é o governo de Bolsonaro anunciando suas medidas, veja:
Aprofundar a reforma trabalhista dos patrões, criando uma Carteira de Trabalho sem direitos:
Essa é a proposta da Carteira verde amarela. Nela não há limite para jornada, nem piso salarial, os direitos das Convenções Coletivas de Trabalho não serão respeitados. O patrão não vai pagar a Previdência. Para tentar se aposentar, o trabalhador terá que pagar sozinho o INSS e quando for demitido não terá direito ao Seguro-desemprego.
O direito a aposentadoria passa a não ser mais uma garantia, pois com o aumento da informalidade e com mais uma reforma da Previdência, os patrões serão liberados para dar calote na arrecadação para a Previdência. Os trabalhadores mesmo trabalhando muito mais, receberão muito menos e terão mais restrições para ter acesso à aposentadoria. A proposta do governo é retirar direitos dos trabalhadores, acabar com benefícios previdenciários para os mais pobres e manter a sonegação das empresas para Previdência que já passa de R$ 400 bilhões.
Esquartejaram o Ministério do Trabalho em vários outros Ministérios e querem dificultar as ações do Ministério Público do Trabalho e acabar com a Justiça do Trabalho, tudo com o objetivo de acabar de vez com as fiscalizações das condições de trabalho e o respeito aos direitos trabalhistas.
Para enfrentar tudo isso não tem outro caminho que não seja a luta dos trabalhadores. Pelo mundo afora em vários países, greves estão acontecendo contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores e aqui não é diferente, é lutando que temos as condições de barrar os ataques dos patrões e de seus governos.
O processo sobre o turno fixo em que provamos que a jornada imposta pela direção da usina era irregular já passou por todas as instâncias do Judiciário e a decisão é que a Usiminas tem que pagar as horas extras desse turno irregular.
Em maio de 2018, o Sindicato apresentou os documentos e cálculos necessários para execução, mas novamente a Usiminas, para tentar fugir de pagar o que deve aos trabalhadores, foi buscar mais prazos para enrolar. O prazo pedido em agosto vence em fevereiro, mas a Usiminas pode pedir prorrogação por mais 90 dias.
O Sindicato segue atento ao processo exigindo agilidade no pagamento do que a Usiminas deve para os trabalhadores.
A empresa apresentou proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que foi rejeitada em mesa pela diretoria do Sindicato.
Além da proposta de reajuste pelo INPC no sistema “Casas Bahia”, ou seja, em parcelas que não recompõe as perdas salariais, a empresa reapresentou a mesma proposta de valor do Vale Refeição (R$ 225,00), e que foi aprovada em agosto do ano passado, mas com um detalhe importante: não pagou nada até hoje. Trabalhador, fique atento para as próximas mobilizações.
A área (GEU) que abastece a Escarfagem de GLP e gás natural está caindo aos pedaços. Alambrado caindo, área e portões de entrada e saída de emergência tomada de mato, estruturas caindo, sem iluminação, placas de segurança mostrando os riscos de explosão, os funcionários e bombeiros em caso de emergência não tem acesso a área. E a desculpa esfarrapada da Usiminas para não resolver o problema é o custo para fazer a devida manutenção. Veja o absurdo: a direção da Usiminas esparrama seus lucros para os acionistas e expõe a vida dos trabalhadores a risco.
A Vix continua fazendo desvio de função, exemplo disso é que está obrigando mecânicos, eletricistas e soldadores a fazerem função de borracheiro e piora as condições de trabalho. As condições de trabalho são tão ruins que na semana passada, estourou o pneu de uma empilhadeira que só não provocou um grave acidente porque não tinha ninguém por perto. Em 2016, tivemos um acidente com um trabalhador e a usina não registrou. A Gerência de Transporte não fiscaliza e faz vista grossa para o problema.
Na Vix existem duas empilhadeiras no ADM e um poliguindaste para atender toda a usina e que não da conta. O resultado são caçambas cheias, mal atendimento e com risco de contaminação ao trabalhador. E o pior: o contrato feito pelos iluminados não tem equipamentos reservas e quando os veículos quebram na área fica o caos. A prova disso é que quando estão executando serviço em uma área, tem que parar para atendimento em outra área. Na semana passada teve uma blitz da vigilância que parou vários veículos da empresa por irregularidades e as carretas que transportam placas estouram os pneus constantemente que estão saturados (recauchutados), sem falar que vários veículos estão com o ar-condicionado quebrado. Segurança, saúde e meio-ambiente do trabalhador Zero. E a ordem do João de Deus, responsável geral da empresa Vix, é esconder e trabalhar até o limite para economizar custos. Nas reuniões presidente fala em segurança e bem estar do trabalhador, mas a gerência de Transporte fica assistindo de camarote, até acontecer outro acidente grave na área .
Mais problemas: Os trabalhadores além de serem obrigados a acumular funções são obrigados a ir para a área com equipamentos em péssimas condições como atender a limpeza dos poços contaminando toda a área operacional por falta de borracha de vedação e saturadas nas tampas dos caminhões.
A VIX também desrespeita o Acordo Coletivo sobre a garantia de transporte quando tem dobra de jornada. E os vestiários? Quando tem chuva, chove mais dentro dos vestiários do que fora.
“Como estão as cozinhas dos restaurantes? Estão em boas condições de higiene? Os exaustores estão funcionando? Os alimentos estão armazenados de forma adequada? Estão aparecendo insetos? A temperatura dos alimentos a serem servidos está dentro dos padrões?”
- Enquanto os acionistas se fartam em seus banquetes, os trabalhadores que garantem os lucros, sofrem com o arrocho nos salários, o desrespeito aos direitos e até na hora das refeições é mais desrespeito.
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“Zé, no setor de utilidades, o chefete bate no peito e se acha melhor que todo mundo, humilha os trabalhadores da operação e da manutenção.”
- Esse chefete tem é que tomar vergonha na cara e parar de perseguir os trabalhadores.
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“Zé, na Amoi a falta de EPI continua.”
- Além da falta de EPI, as condições de trabalho só pioram e a Amoi só está preocupada com seus lucros, não está nem aí com a saúde e a vida dos trabalhadores.
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“Zé, na Oficina de Cilindros 2, os trabalhadores estão sendo obrigados a fazer a função de mais de dois.”
- Isso é a Usiminas, passa por cima dos direitos e da saúde dos trabalhadores, para acabar com isso é preciso colocar tanta revolta em movimento e fortalecer a luta por direitos e melhores condições de trabalho.
Prezado(a) Sócio(a)
Solicitamos seu contato em caráter de urgência para atualização cadastral que pode ser feito presencialmente na Av. Ana Costa, 55, em Santos, pelo e-mail (secretaria@metalurgicosbs.org.br) ou pelo telefone 3226-3574. Esta ação evitará problemas no pagamento do carnê em virtude da nova plataforma bancária.
25 de janeiro de 2019