O Metalúrgico #552

A Chapa 1 é formada pela atual diretoria do Sindicato e por mais companheiros que também trabalham na Usiminas, nas empresas metalúrgicas e aposentados. Vamos seguir a luta contra os ataques dos patrões e dos governos aos nossos direitos

No dia 1º de Março se encerrou o prazo de inscrição de chapas para eleição do Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista que acontecem nos dias 02, 03, 04 e 05 de abril. E a CHAPA 1, A CHAPA DA INTERSINDICAL, foi a única chapa inscrita para a eleição.

Novamente vamos garantir a expressiva participação da categoria nas eleições e seguir fortalecendo a luta contra os ataques dos patrões e seus governos aos direitos do conjunto da classe trabalhadora.

A CHAPA 1 é formada pela atual diretoria do Sindicato e por mais companheiros que trabalham na Usiminas, em empresas metalúrgicas e também por aposentados.

Abaixo você vê o registro da CHAPA já publicado no Jornal, conforme determina o Estatuto.

Você que é sindicalizado, participe das eleições que acontecem nos dias 02, 03, 04 e 05 de abril próximo. Vamos juntos fortalecer a nossa luta em defesa dos direitos e por melhores condições de trabalho.

No refeitório central, o gestor sabe arriar o chicote nas trabalhadoras para cozinhar, lavar a louça, servir, fazer faxina e até para descarregar o caminhão.

Só que, devido ao pouco número de trabalhadoras, elas estão sobrecarregadas e não estão dando conta da limpeza. Por isso, tá surgindo uma legião de ratos na cozinha que estão fazendo a festa.

Alagamentos acontecem sempre nos dias de chuva na frente do Porto e quando alaga, o ônibus circular não vai até o ponto que fica na portaria “A”. Com isso, os trabalhadores ficam expostos à acidentes tendo que se deslocar pelo mato por baixo de correias desativadas. O gerente sabe disso e não faz nada. Até agora nada de colocar um ônibus indo pela rua da Coqueria até a portaria “A” nos dias de chuva.

Quando chove, a oficina vira um caos, o telhado está todo esburacado. E a direção da Usiminas ainda diz que não vai fazer nada porque isso vai gerar custos para empresa. É muita cara de pau dessa direção.

A condição da Ponte-Rolante 457 é cada vez pior. Os vidros com trincas e manchas dificultam a visualização dos operadores, além disso a estrutura da Ponte para se sustentar tem várias gambiarras. Ou seja, péssimas condições de trabalho que expõe os trabalhadores a risco de acidentes.

Na Vix, existe uma cláusula no acordo coletivo de trabalho que garante que o operador de empilhadeira que trabalha embarcado no Porão do navio, tem direito a receber R$ 3,49 à mais por cada hora de trabalho embarcado. Porém, faz muito tempo que esse adicional não vem sendo pago. O gerente disse aos trabalhadores que o adicional vai ser pago retroativo, mas até agora nada, só enrolação.

Além disso, as péssimas condições de trabalho continuam. As empilhadeiras pequenas do porto, da área e os caminhões que rodam no ADM estão sem ar-condicionado. Todos esses problemas já foram denunciados, mas nada de resolverem até agora.

“Zé, os vigilantes têm que deixar o celular na portaria 2, é mole?"

- Tá na hora de perguntar se o gerente também está sem o celular dentro da área. Esses chefetes perseguem os trabalhadores e não respeitam nenhuma regra de segurança.

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“Zé, o plano de saúde da Usiminas continua um absurdo. Eles deixam acumular cobranças as vezes mais de três meses e descontam tudo uma vez só no salário. Tem que deixar de fazer a compra do mês pra pagar o plano, sem condições, o trabalhador fica sem salário.”

- Esse é o jeito de ser Usiminas, sempre dificultando a vida do trabalhador. O sindicato está cobrando a FSFX e a Usiminas, e vamos intensificar as ações.