O próximo passo é a GREVE GERAL em defesa da Previdência, contra os ataques do governo Bolsonaro que escancarou seu ódio e desrespeito aos trabalhadores
No dia 15 de maio, centenas de milhares foram as ruas de todo o Brasil numa grande luta contra mais um ataque do governo Bolsonaro, aos trabalhadores e seus filhos, pois é isso que significa os cortes no orçamento para a Educação. Esse corte brutal ataca o ensino e também o atendimento e a ampliação dos Hospitais Universitários, onde quem é atendido na grande maioria, são os trabalhadores.
Trabalhadores na Educação, estudantes e trabalhadores das mais diversas categorias se uniram num grande dia de luta que tomou conta das ruas do país.
Esse dia fortalece a construção da GREVE GERAL para o próximo dia 14 de junho e os metalúrgicos da Baixada Santista são parte dessa luta. Participe da mobilização organizada pelo Sindicato, defenda seus direitos.
O governo Bolsonaro, assim que tomou posse, acabou com o Ministério do Trabalho e se conseguisse também acabaria com o Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho. Sabem por que? Porque Bolsonaro quer liberar geral o desrespeito aos direitos trabalhistas.A intenção dele em tentar acabar com as fiscalizações e com a Justiça do Trabalho é impedir que os trabalhadores corram atrás dos direitos que foram desrespeitados pelos patrões.
É o que significa o anúncio de revisar as Normas Regulamentadoras que tratam da Saúde e Segurança no Trabalho. A proposta do governo é reduzir em 90% as Normas vigentes e vai começar por revisar as Normas Regulamentadoras (NR’S) que tratam da proteção aos trabalhadores também em siderúrgicas. Imagine a tragédia que vai ser para os trabalhadores o afrouxamento das Normas que tratam sobre a segurança no trabalho. Se hoje com as NR’s, as péssimas condições de trabalho impostas pela Usiminas já mataram mais de 50 trabalhadores na planta de Cubatão, a situação vai piorar muito mais.
O que o governo quer é liberar os patrões para passar por cima dos direitos, da saúde e da vida dos trabalhadores.
Para defender os direitos e garantir melhores condições de vida e trabalho é preciso lutar
Contra todos esses ataques do governo não tem outro caminho que não seja a luta do conjunto da classe trabalhadora em defesa dos direitos. Por isso vamos todos juntos construir a GREVE GERAL DO DIA 14 DE JUNHO.
Nas reuniões que aconteceram até agora para discutir a nossa pauta de reivindicação, a única coisa que os representantes da Usiminas tiveram a cara de pau de falar é que querem incluir itens da reforma trabalhista no Acordo Coletivo de Trabalho e que o índice do INPC está muito alto comparado ao ano passado.
Veja o absurdo: a direção da Usiminas quer atacar os direitos através da reforma trabalhista e também quer fugir de pagar aumento salarial e as perdas que só aumentam a cada ano.
Nas reuniões, a diretoria do Sindicato já disse que não vai aceitar nenhuma retirada de direitos e nenhum calote nos salários. O Acordo Coletivo vigente foi prorrogado por mais 60 dias, mas não adianta só esperar pelas reuniões, é hora de fortalecer a luta dentro da área, pois é assim que vamos garantir os direitos, a reposição das perdas e o aumento salarial.
A produção segue em alta, no LTQ 2, a programação é de 125 mil toneladas de aço laminado (bobinas). Um navio com 36 mil toneladas em placas vindas da Pecem já foi descarregado e outro vindo da Ucrânia com a mesma quantidade de toneladas está sendo descarregado essa semana.
Ou seja, enquanto a Usiminas enche o bolso dos acionistas de lucros e para os trabalhadores é mais arrocho salarial e desrespeito aos direitos. Então fique atento e participe da mobilização organizada pelo Sindicato, pois é na luta que vamos garantir nossos direitos.
Há muito tempo o Sindicato denuncia a situação dos telhados e calhas do pátio da Aciaria que estão cheios de furos e quando chove é enxurrada pra todos os lados. A situação é ainda mais grave porque essa água está caindo sobre a esteira de escarfagem, onde os trabalhadores manuseiam maçaricos para retirar os defeitos das placas.
Veja o tamanho da gravidade: os trabalhadores estão trabalhando numa temperatura elevada e a água da chuva caindo em cima deles, é um absurdo.
A água cai também em cima das pontes rolantes que possuem partes elétricas, como baterias e outros cabeamentos.
Essa situação também afeta as estruturas de metal que estão corroídas.
A direção da usina sabe disso e disse que foi aprovada uma verba para consertar os telhados, mas até agora NADA. O que se vê é pintura nas calhas de telhado e piso, troca de iluminação e novos vasos para os coqueiros em volta do prédio da gerência do LTQ 2, enquanto fazem vista grossa para 14 torres de iluminação queimadas do acesso seguro.
E o tal “Boneco de Olinda” vai na área, mas se finge de cego, só tem olhos pra caçar bituca de cigarro e copinhos no chão.
“Zé, o vestiário da Amoi continua de mal a pior: é superlotação, chove dentro e está infestado de ratos”.
- Enquanto lucra explorando cada vez mais, a Amoi desrespeita os trabalhadores e contra isso é preciso lutar.
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“Zé, a Vix depois das denúncias feitas pelo Sindicato, começou a pagar corretamente o valor do ticket e também os atrasados, mas continua dando calote na hora de porão”.
- A empresa, além de não pagar corretamente a hora do porão, está obrigando os trabalhadores a assinar um documento como se a dívida estivesse quitada. Se toca VIX, são mais de quatro sem receber o devido adicional, ao invés de botar pressão, pague o que deve aos trabalhadores.
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“Zé, agora a G4S, está obrigando os vigilantes a fazer reciclagem após uma jornada de 12 horas e no dia de folga”.
- A empresa tem que tomar vergonha na cara e respeitar os direitos dos trabalhadores. A reciclagem tem que ser feita dentro da jornada de trabalho.
23 de maio de 2019