Depois de várias rodadas de negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos e Simees e Sindifupi
As propostas para a Campanha Salarial encaminhadas pelos sindicatos dos patrões (Simees e Sindifupi), foram aprovadas pelos trabalhadores - que têm data-base em abril - na assembleia realizada no dia 23 de maio, no Sindicato.
Abaixo alguns itens da Convenção Coletiva de Trabalho.
- Reajuste salarial: 5% (retroativo a abril/2019)
- Piso salarial: R$ 1.520,00
- Vale Refeição/Alimentação: R$ 26,50 (vedado o fornecimento de marmitex)
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR): R$ 700,00 (R$ 350,00 em setembro de 2019 + R$ 350,00 até março de 2020).
- Reajuste salarial: 5% para salários até R$ 2.800,00 e 3.10% para salários acima de R$ 2.801,00 (retroativo a abril/2019)
- Piso salarial: Até 15 trabalhadores: R$ 1.376,00. Acima de 15 trabalhadores: R$ 1.498,50
- Vale refeição/Alimentação: R$ 27,00 (caso ofereça marmitex, não estará isento do fornecimento do Vale Refeição)
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR): 01 (um) Salário-Mínimo à ser pago em duas vezes, com primeira parcela à ser paga em setembro de 2019 e 2ª parcela até março de 2020.
O reajuste poderia ser melhor. Tudo sempre pode ser melhor, basta todos irem à luta com o mesmo objetivo. A proposta aprovada foi proporcional a participação dos trabalhadores.
Outro fato que temos que ressaltar é que os patrões apresentaram proposta que aplicaria o novo modelo aprovado pela reforma trabalhista do Temer, apoiada por Bolsonaro, e que retirava direitos. Mas, graças a mobilização dos trabalhadores juntos com o Sindicato, esse ataque vingou. E não vingará!
Agora é bola pra frente e não esquecer que o reajuste, tanto do salário como dos benefícios (VR,VA), é retroativo a 1º de abril. Não recebeu o valor correto ou o patrão atrasou, entre em contato com o Sindicato: 3226-3577.
- Perguntar não ofende: “Se a Reforma da Previdência é tão boa como a equipe do governo Bolsonaro diz, e que vai acabar com privilégios, por que militares, políticos e empresários não estão dentro das mudanças? Por que somente o trabalhador será atingido? Você é um privilegiado?”
Todas as categorias, convocadas por sindicatos e pelas centrais sindicais, contra os ataques do governo Bolsonaro aos trabalhadores com a Reforma da Previdência. O objetivo é que sejam paralisados todos os locais de trabalho, escolas, comércio, bancos e a circulação de mercadorias em todo Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou que reduzirá 90% das Normas Regulamentadoras, as NR’s que garantem trabalho seguro e sadio, prevenindo doenças e acidentes.
Mais uma vez Bolsonaro mostra o compromisso com o empresariado argumentando que os custos são absurdos para as empresas em função das normas.
A NR 12 que trata da manutenção de máquinas e equipamentos, será a primeira a ser revista. Ela abrange desde o maquinário mais simples de uma padaria até equipamentos pesados de uma siderúrgica. Essas mudanças liberam os patrões de várias exigências de proteção à saúde e segurança dos trabalhadores.
O Brasil ocupa o 4º lugar em acidentes do trabalho, com uma média de 700 mil registros por ano. Os acidentes com máquinas continuam amputando mãos, dedos, ceifando vidas. Se diminuir ainda mais a abrangência e exigência vai ser caos, um crime, em troca de garantir mais produtividade, mais lucro a custa, literalmente, do sangue dos trabalhadores.
Por isso, é necessária a participação de todos os trabalhadores organizados na luta e juntos com o sindicato, para dar um basta aos ataques do capital contra a classe trabalhadora.
Uma Campanha Salarial é organizada pelo Sindicato e tem a participação dos trabalhadores. São reuniões de negociação com o Sindicato patronal, são reuniões com os trabalhadores nas empresas, são assembleias no Sindicato e tudo isso tem um custo.
São camisetas, faixas, impressos, carros de som, entre outras coisas, que fazem parte do início ao fim da campanha. O resultado, seja bom ou ruim, é para toda categoria.
Na assembleia de elaboração e aprovação da pauta de reivindicações, realizada no início do ano, foi aprovada na assembleia a contribuição negocial que visa minimizar esse custo.
O valor da Contribuição Negocial corresponderá a 03 (três) mensalidades sindicais de R$ 39,50 cada, à serem descontadas dos salários dos trabalhadores NÃO ASSOCIADOS, nas folhas de pagamentos dos meses de julho, agosto e setembro de 2019 e repassadas ao Sindicato.
Fica estabelecido o dia 10 de junho de 2019 (segunda-feira), para os trabalhadores que não concordarem com a contribuição, apresentarem carta de oposição escrita a mão em duas vias e que deve ser protocolada na secretaria do Sindicato (Av. Ana Costa, 55 - Santos), das 8h às 18h.
O trabalhador que se tornar sócio do Sindicato até o dia 05 de junho de 2019, ficará desobrigado da Contribuição Negocial.