O Metalúrgico #564

10 de junho de 2019

Índice:

-Para defender os direitos e garantir o devido aumento salarial, é hora de ampliar a mobilização;
-Dia 14 de junho, é dia de GREVE GERAL;



Para defender os direitos e garantir o devido aumento salarial, é hora de ampliar a mobilização

Direção da Usiminas novamente veio com enrolação para fugir de pagar o que deve aos trabalhadores


Nas reuniões que aconteceram até agora para discutir a pauta de reivindicações da Campanha Salarial, os representantes da Usiminas tiveram a cara de pau de propor a retirada de direitos que estão no Acordo Coletivo de Trabalho. Mas, o Sindicato já disse NÃO para todas essas propostas.


Na reunião que aconteceu na semana passada, os representantes da usina levaram o gerente de produção para novamente vir com a ladainha de sempre dizendo que está difícil competir com o mercado internacional, ou seja, novamente tentam fugir de pagar o que devem para os trabalhadores.


Difícil está é a situação do trabalhador: são anos sem aumento salarial pra valer, só recebendo as perdas medidas pelo INPC, a pressão por mais produção é todo dia. Enquanto os acionistas se fartam com os lucros, os trabalhadores têm o salário cada vez mais arrochado.


Enquanto o presidente da Usiminas e os acionistas recebem milhões ao ano, a média salarial de quem garante o lucro, ou seja, os trabalhadores, não passa de R$ 2 mil.


A próxima reunião para discutir a pauta de reivindicação acontece no próximo dia 17 de junho. Mas não adianta ficar só esperando, é hora de se colocar em movimento.


Vamos juntos com o Sindicato ampliar a mobilização pela reposição das perdas, aumento salarial e em defesa dos direitos.



Dia 14 de junho, é dia de GREVE GERAL

Em defesa da aposentadoria e de todos os direitos


A desumana reforma do governo Bolsonaro quer retirar de quem quase nada tem e entregar para os banqueiros nossa aposentadoria.


A proposta do governo é aumentar o tempo e a contribuição e quem conseguir se aposentar vai receber ainda menos.


A tal proposta de capitalização é desobrigar os patrões de contribuir para a Previdência. Quem vai ter que pagar sozinho é o trabalhador e sem nenhuma garantia de conseguir um dia se aposentar, a Previdência deixa de ser pública e vai para as mãos dos banqueiros. Se isso passar acaba também o direito ao benefício para quem precisa se afastar por problema de saúde. Ou seja, é o fim da Previdência Pública e da Seguridade Social.


Os cortes na Educação afetam desde creches às universidades, atingindo também hospitais universitários.


Então o que não nos falta é motivo pra lutar!


Por isso no dia 14 de junho temos que sair de casa não para trabalhar para os patrões, mas, sim para lutar em defesa dos nossos direitos.


Participe da mobilização organizada pelo Sindicato, são seus direitos que estão em risco, então é preciso lutar agora, para não se arrepender depois.

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