Depois da reunião em que os representantes da empresa apresentaram a proposta absurda de arrochar ainda mais os salários, a direção da usina colocou os supervisores para fazer uma tal de pesquisa para saber o que os trabalhadores querem.
Esse é mais um desrespeito da Usiminas, pois a direção da empresa sabe muito bem que a primeira proposta que foi reprovada por mais de 80% é grande NÃO dos trabalhadores para o arrocho salarial, para a carestia que só aumentam.
Os trabalhadores sabem muito bem o quanto de lucro foi produzido através de seu trabalho e enquanto os acionistas ficam mais ricos, para o trabalhador está cada vez mais difícil colocar comida na mesa.
O preço da gasolina aumentou novamente na semana passada e quem conseguiu ir ao mercado já viu que tudo que básico na alimentação, aumentou mais uma vez.
Pagar apenas as perdas medidas pelo INPC não adianta, o arrocho salarial vai continuar pois tudo que temos que pagar é reajustado por índices muito maiores, é preciso ter aumento salarial pra valer.
O básico da alimentação, leite, café, arroz, verduras, legumes e o que falar da carne? Tudo sobe e muito a cada semana, ou seja, o carrinho de compras já faz tempo que virou uma cestinha.
Na quarta-feira, dia 22, pela manhã, os representantes da Usiminas tiveram a cara de pau de apresentar a mesma proposta que, além de não garantir aumento salarial, o que aumenta é o arrocho salarial e no Vale Alimentação a proposta é pagar a merreca de R$50,00.
O Sindicato novamente disse NÃO para essa proposta absurda e já na quarta-feira começamos a mobilização a partir do turno da zero hora, com uma manifestação organizada pelo Sindicato na portaria da Usiminas contra mais uma tentativa da empresa de arrochar ainda mais os salários.
A manifestação atrasou a entrada e contou com a firme participação de todos os trabalhadores efetivos na usina e nas contratadas. É assim, lutando que vamos garantir:
- Reposição das perdas e aumento salarial pra valer
- Aumento do Vale Alimentação
- Manutenção e ampliação dos direitos
Na próxima segunda-feira, dia 27, tem mais uma reunião e se não tiver proposta pra valer, a nossa assembleia será para decidir O ESTADO DE GREVE.
O Sindicato convoca todos os associados(as) em dia com a mensalidade, à participarem da ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA de Prestação de Contas e Previsão Orçamentária. Será apresentado o balanço do exercício de 2021/2022 de receitas auferidas pela entidade e despesas, além de investimentos em prol da categoria.
A assembleia que tem caráter deliberativo, acontece nesta segunda-feira, dia 27, com primeira chamada às 18h. e segunda chamada às 18h30, na subsede do Sindicato, em Santos, na Av. Ana Costa, 55 - Vila Mathias.
Participe do seu Sindicato.
As condições de trabalho no Porto só pioram. Com apenas uma embarcação e que está muito precária para fazer o monitoramento do canal de Piaçaguera por onde chegam os navios, os trabalhadores ficam expostos à chuva e sol, não há nenhuma proteção.
Já faz mais de um mês que a embarcação que tem cabine foi levada para reparo e até agora nada de voltar, essa é a tal da cabine que a Usiminas pagou R$500 mil.
Além disso, se houver risco de vazamento durante o abastecimento do navio, não terá como conter porque essa embarcação não consegue puxar a barreira de contenção, ou seja, as condições de trabalho impostas pela direção da usina colocam a saúde dos trabalhadores em risco e também pode causar um acidente ambiental.
O problema continua: é um desrespeito atrás do outro, o box dos chuveiros não tem ralos, os armários estão no meio dos corredores e alguns em frente a um painel energizado. Enquanto os trabalhadores correm risco de serem vítimas de acidente de trabalho até nos vestiários, as chefias têm vestiário separado e em condições de uso.
A mando das chefias foi feita uma gambiarra que expôs os trabalhadores a mais risco, porque foi instalada uma bomba sapo há mais de dois meses na calçada da avenida da “âncora”, ao lado do porto e por isso os trabalhadores são obrigados a andar pela rua junto aos carros e caminhões.
Mais do que as gerências e as chefias terem planos de telefone e internet pagos pela Usiminas e obrigarem os trabalhadores usarem seu plano particular de internet para acessar os grupos de mensagens montados pela empresa, a gravidade está em tentar manter o trabalhador tendo que acessar as mensagens o tempo todo. Ou seja, é um desrespeito ao devido descanso do trabalhador após a intensa e extensa jornada de trabalho, é mais uma forma de pressão e assédio.
A direção da empresa e seus chefetes não podem obrigar ninguém a ficar nesses grupos de whatsapp. Se você foi pressionado, denuncie imediatamente para o Sindicato. O sigilo da denúncia está garantido.
Nessa semana os trabalhadores na usina na planta de Taubaté pararam por uma hora em protesto contra as péssimas condições de trabalho e o desrespeito aos direitos impostos pela direção da Usiminas. Mais um exemplo, que é lutando que garantimos nossas reivindicações.
Nesses tempos de ataques ainda maiores dos patrões e dos governos à classe trabalhadora ficou muito mais claro ver a importância de ter um Sindicato que não abaixa a cabeça para patrão e para governos e que organiza a luta nos locais de trabalho e nas ruas por melhores condições de trabalho, salários e direitos.
Se você ainda não é sócio, preencha a ficha de sindicalização abaixo e a entregue para os diretores do Sindicato na área ou na portaria da usina durante as assembleias e panfletagens ou vá até o Sindicato.
“Zé, na Vix tem um líder lambe-botas que está colocando a saúde dos trabalhadores em risco. Esse chefete obrigou um trabalhador que tinha acabado de ser medicado no CSO e precisava de repouso, a voltar ao trabalho.”
- Isso é a Usiminas e suas empreiteiras, colocam os chefetes para pressionar ainda mais os trabalhadores por mais produção e os lambe botas também colocam a saúde dos trabalhadores em risco. Já falei que isso só vai mudar com o fortalecimento da nossa luta.
27 de junho de 2022