Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina

31/10/12

Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina Faixa que penduramos no Ministério do Trabalho mostra os nomes dos companheiros mortos pelas péssimas condições de trabalho Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina Manifestantes ocupam o Ministério do Trabalho, em São Paulo Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina Sindicato e Intersindical ocupam Ministério do Trabalho denunciando a grave situação dentro da usina 54 cruzes foram colocadas em frente ao órgão para mostar o massacre de trabalhadores

Na última quinta-feira (25/10), nosso Sindicato organizou manifestação em conjunto com a Intersindical, que contou com a participação de vários Sindicatos do Estado de São Paulo: ocupamos o Ministério do Trabalho para, além de denunciar a grave situação a que estão expostos os trabalhadores dentro da usina, exigir fiscalização de fato e não a encenação que fizeram em 2007.

Em 2007 uma fiscalização dirigida pela usina
No final de 2007 estivemos no Ministério do Trabalho e, na época, 43 trabalhadores já tinham morrido dentro da usina em função das péssimas condições de trabalho. Após a denúncia, a fiscalização do Ministério do Trabalho percorreu os setores que a usina determinou, nada foi feito para melhorar as condições de trabalho.

Mais 11 companheiros morreram e, se o Ministério do Trabalho não reagir, será conivente
De 2007 para cá, mais 11 trabalhadores perderam a vida em acidentes provocados pelas condições de trabalho que só pioraram. Na manifestação do dia 25 protocolamos documento direto com o Superintendente do Ministério do Trabalho e sua chefia de fiscalização.

Denunciamos que a situação se agravou com as demissões: de agosto até agora mais de 300 demissões e no mesmo período 10 acidentes graves aconteceram, a maior parte deles na Aciaria.

Após a ocupação que realizamos, os representantes do Ministério do Trabalho registraram que farão uma fiscalização na usina até o final do ano.

Não vamos engolir fiscalização dirigida pela usina
Durante a ocupação, deixamos claro que se fizerem a mesma coisa que aconteceu em 2007, ou seja, permitirem serem guiados pela usina, não irão aos locais que de fato estão expondo a saúde e a vida dos trabalhadores.

No dia seguinte à ocupação protocolamos mais um documento colocando os locais onde a situação é grave e reafirmamos que ou o Ministério do Trabalho age com rigor na fiscalização ou será conivente.

A manifestação além de pressionar o Ministério do Trabalho, conseguiu mostrar o que a Usiminas tenta ocultar: que não se usinam só aço.

O fundamental agora é ampliarmos a nossa mobilização dentro da usina, fique atento e participe. O medo da demissão se enfrenta com a força da nossa luta, esse é o instrumento para barrar os ataques da empresa.


Data: 25/10/12

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