Usiminas tenta maquiar a planta de Cubatão para a visita dos acionistas e obriga os trabalhadores, além de dar conta da produção, a fazer faxina

21/08/17

Foi isso que aconteceu na gerência do LTF e Recozimento na semana de 10 de agosto. As chefias colocaram os trabalhadores para varrer, limpar o piso operacional com desengraxante, tirar pó do corrimão e até esvaziar caçamba cheia de água da chuva por conta das goteiras no galpão. Tudo isso para a visita dos acionistas que estão se fartando com os lucros produzidos pelos trabalhadores.

E depois de tudo isso, a gerência ainda teve a cara de pau de reclamar do trabalho feito. Mas coragem de pegar no pesado e trabalhar pra valer, a chefia não tem.

Enquanto os trabalhadores são obrigados a trabalhar por três, alguns supervisores ficam numa boa

Depois das demissões em massa que a Usiminas fez, quem ficou na área teve o trabalho triplicado e com os salários cada vez mais arrochados. Mas, para alguns supervisores a coisa é diferente. Exemplo disso é o que acontece no almoxarifado, onde vários supervisores que eram do Adm foram transferidos pra lá, mas quem coloca a mão na massa são os trabalhadores do turno. Enquanto isso, uns ficam numa boa e tudo com a conivência da gerência geral de manutenção e da direção da usina.

E o calote nos PPP’s continua

A direção da usina continua a não preencher como se deve o PPP. Ela faz isso para tentar esconder as péssimas condições de trabalho que provocam o adoecimento e dificultam ainda mais a situação dos trabalhadores para conseguir a devida aposentadoria. O Sindicato segue pressionando a empresa para que regularize a emissão dos PPP’s e estamos encaminhando denúncia contra mais esse desrespeito da Usiminas aos direitos básicos dos trabalhadores.

Cadê a comida?

É isso mesmo, quando a comida não está ruim, ela nem aparece. Dias atrás no refeitório central disseram que o prato seria virado à Paulista, mas só tinha a banana e o bife. No outro dia o peixe acabou antes que todo mundo se servisse, a mesma coisa com o macarrão que era tão pouco que quase ninguém viu.

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