Avançar na luta contra o massacre aos direitos na Reforma Trabalhista

05/10/17

Avançar na luta contra o massacre aos direitos na Reforma Trabalhista

Nesse semestre na maior parte do Brasil, metalúrgicos, têxteis, químicos, trabalhadores nos Correios, entre outras categorias estão em Campanha Salarial. E em todos os lugares a resposta dos patrões para a pauta de reivindicação é a mesma: além de terem a cara de pau de apresentar como reajuste salarial só a inflação, que não chega a 2%, querem retirar direitos das Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho.

Os patrões querem retirar nossos direitos, para aumentar ainda mais seus lucros

A produção está bombando, os lucros não param de crescer e os patrões querem ainda mais. É por isso que fizeram essa reforma trabalhista, para continuar com as demissões, contratar depois com salários menores e quase sem nenhum direito.

Com a mudança da lei que vai ser colocada em prática a partir de novembro, acaba a manutenção das Convenções Coletivas de Trabalho, o que significa que sem nova Convenção ou Acordo Coletivo assinado, todos os direitos que temos estão ameaçados.

Aqui na Usiminas, o Acordo Coletivo assinado em 2017 tem validade de dois anos, até maio de 2019, mas a luta pela manutenção e a devida ampliação dos direitos tem que se ampliar desde já.

Por isso, o momento é de luta, pois todos seremos atingidos pelo massacre

Aqui na região da Baixada Santista, a Campanha Salarial desse semestre é dos metalúrgicos que trabalham nas empresas de refrigeração, auto-peças e máquinas. E para impedir o fim dos direitos do Acordo Coletivo a mobilização tem que acontecer em cada local de trabalho para não permitir que os patrões retirem tudo que foi conquistado em décadas de luta.

No dia 14 de setembro, dia nacional de luta dos metalúrgicos, juntos com o Sindicato, os metalúrgicos em São Sebastião realizaram protesto que atrasou a produção nas empresas metalúrgicas Manserv, Engevale e Autvale que estão instaladas dentro da Petrobras.

E dia 10 de novembro é dia de greve, principalmente no ramo metalúrgico, mais um passo necessário na luta contra o massacre aos direitos que significa a reforma trabalhista. Pois é só lutando que vamos barrar o fim dos nossos direitos.

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