O transporte rodoviário da Usiminas continua um caos

19/10/17

A Usiminas depois do facão que colocou milhares no olho da rua, reduziu não só o número dos ônibus, mas piorou ainda mais

a qualidade, colocando em risco a vida dos trabalhadores durante o percurso até a usina. E no final de semana a coisa fica ainda pior, porque se o número já é reduzido durante a semana, nos sábados e domingos é ainda menor.

O problema já começa na espera, os motoristas são obrigados a fazer percursos cada vez maiores e assim os trabalhadores ficam um tempão esperando a condução. E se algum problema acontecer no final de semana ou feriado, não tem ninguém responsável por esse setor pra resolver e quem paga o pato, são os trabalhadores.

Exemplo disso é o que aconteceu no último sábado (14/10), no turno das 7 horas. Quando os ônibus estavam chegando, se depararam com uma carreta quebrada e cheia de bobinas atravessada no viaduto, o que travou todo o trânsito. Como era final de semana, não tinha ninguém responsável nem para sinalizar e a orientação que deram para os motoristas foi saírem de ré para pegar o acesso para outra portaria. Ou seja, é uma gambiarra atrás da outra, que só coloca a vida dos trabalhadores em risco.

E AINDA SOBRE OS ÔNIBUS - Também no turno das 7h, um dos ônibus, tinha uma poltrona que estava amarrada com fita por baixo e se soltou durante a viagem. Era um ônibus reserva, porque o ônibus da linha também estava quebrado. A Breda seguindo a cartilha da Usiminas, ao invés de regularizar a situação do ônibus, deu uma advertência ao motorista. Esse é mais um exemplo do que faz a Usiminas e suas terceirizadas, tentam responsabilizar os trabalhadores que são vítimas das péssimas condições de trabalho.

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