Na ânsia por mais lucros, a direção da Usiminas amplia a pressão contra os trabalhadores. Essa é a realidade na maioria das áreas, dobras, antecipações e além disso, as chefias impõem o acúmulo e o desvio da função. É mecânico sendo obrigado a fazer a função de lubrificador, eletricista tendo que fazer a função de mecânico, operador de ponte sendo obrigado a limpar vidros e pintar pontes, o mesmo controlador de cabine fazendo o controle nos pátios de bobinas, controlador que é identificador também é cortador de placas no pátio de placas, operador de ponte que faz função de controlador no LTQ e Escarfagem.
Junto com o acúmulo e o desvio de função, a limpeza da área também cai nas costas de quem tem que garantir a produção. Ou seja, a Usiminas comemora o aumento dos seus lucros as custas das demissões em massa que fez a dois anos, do arrocho salarial e da pressão que faz em cada trabalhador por mais produção.
É preciso seguir colocando a revolta em movimento, pois é só na luta que conseguimos enfrentar os ataques diários dos patrões que querem sugar ao máximo nossa força de trabalho, nossa saúde e vida para aumentar ainda mais seus lucros.