Descaso com a saúde dos trabalhadores continua

01/03/18

Já tem dois anos que a Usiminas recebe placas de outras usinas. A quantidade de placas só aumentou, mas o descaso da Usiminas com a saúde dos trabalhadores parece que continua o mesmo, pois as madeiras que chegam nas plataformas são pesadas e é tudo descarregado "no braço".

Depois de várias cobranças do sindicato, meses atras um grupo de médicos da empresa acompanhou a atividade e constatou que a mesma é sobrecarregada e traz prejuízos à saúde. A partir disso seria feito um relatório e enviado para os fornecedores para mudarem o tamanho das madeiras. Porém, até agora nada só enrolação.

Mas não para por ai. Para agilizar o fluxo dessas placas para o LTQ 2, as gerências direcionaram as plataformas que descarregavam no pátio do chapão para o pátio de placas da aciaria, aumentando muito mais o volume de trabalho ali, mas praticamente sem mexer no quadro de funcionários.

E a integridade física dos trabalhadores? A única coisa que a diretoria da Usiminas quer saber é quantas plataformas foram descarregadas e quantas toneladas expedidas para o LTQ.

O tal de POP, de oportunidade nada tem

O tal Programa de Oportunidade da Usiminas (POP), define regras para preenchimento de vagas nas áreas, mas que não são aplicadas pra valer. É o que está acontecendo na Oficina de Cilindros do LTQ, pois lá é o supervisor que define quem vai entrar ou não nas vagas disponíveis.

Não adianta você ter os requisitos para preencher a vaga disponível, pois o supervisor não está nem aí para isso. Ele tira e coloca quem quer, a gerência sabe disso e não faz nada, porque é conivente com isso. O que está acontecendo na Oficina de Cilindros mostra que o tal de POP, de oportunidade nada tem.

Usiminas e contratadas piorando ainda mais as condições de trabalho dos caminhoneiros

Os caminhoneiros estão passando um sufoco atrás do outro por causa do desrespeito dos chefetes das Usiminas e suas contratadas. Tem um tal de programador “Barbicha” que está proibindo os caminhoneiros de ficaram nas cabines operacionais e até de tomar água e ir ao banheiro. Esse sujeito vive ameaçando e perseguindo os trabalhadores.

E na Harsco não é diferente, os caminhoneiros que trabalham na Berluqui sofrem com a pressão do supervisor da Harsco, o tal de “Pitbul”. Esse lambe botas do patrão, desrespeita os trabalhadores e bota pressão até na hora do almoço, pois está obrigando os caminhoneiros a irem almoçar com o caminhão carregado. Além disso, esse chefete fica circulando com o carro da Harsco dentro da área atrás dos caminhoneiros, tudo para aumentar a pressão contra os trabalhadores.

Trabalhadores na GR puras também sofrem com a sobrecarga de trabalho

Além de cada trabalhador ter que se virar por três, tanto o RH da usina como o setor de planejamento dos refeitórios não estão avisando os dias das paradas de preventiva e paradas gerais de manutenção. E o resultado disso é o que os trabalhadores no restaurante tem que se virar nos trinta para garantir a alimentação de todos, pois nesses dias de manutenção o número de pessoas aumenta para a refeição.

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