Enquanto a Usiminas foge de pagar o que deve aos trabalhadores, carregamentos no porto não param de chegar

08/06/18

Enquanto a Usiminas foge de pagar o que deve aos trabalhadores, carregamentos no porto não param de chegar
Enquanto a Usiminas foge de pagar o que deve aos trabalhadores, carregamentos no porto não param de chegar

No Porto, o carregamento de bobinas e coque calcinado continua a todo vapor. Nessa semana chegou mais um navio plaqueiro com 35 mil toneladas de placas de aço e tem mais um previsto para chegar na próxima semana. Isso é mais um exemplo, que mostra que direção da usina mente dizendo que a produção vai baixar, o que a Usiminas quer é não pagar o que deve aos trabalhadores.

Mais um exemplo de que a produção segue em alta, é que na semana quando teve início a greve da greve dos caminhoneiros, a Usiminas reorganizou todas as linhas de ônibus, dispensou o ADM, mas manteve os trabalhadores nos turnos e os companheiros nas contratadas que trabalham no horário do ADM tiveram que fazer o horário do turno e também continuaram trabalhando.

Toda a chefia ficou dentro da usina, pressionando por mais produção e os trabalhadores depois de uma jornada pesada, ainda tiveram que se espremer nos ônibus superlotados e demoraram horas para chegar na usina e no final da jornada em casa.

E tem mais: a Usiminas aumenta seus negócios abrindo o Porto para outras empresas e piora as condições de trabalho. Basta ver o que está acontecendo no pátio onde carregam o coque: montaram um “barraquinho” e jogaram uma lona azul por cima do barraco, é dali que trabalhador tem que acompanhar as movimentações de carga. Não tem nem bebedouro nem banheiro próximos, não tem nada.

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