Trabalhadores em metalúrgicas rejeitam mais uma vez a proposta do Simees

19/06/18

Trabalhadores em metalúrgicas rejeitam mais uma vez a proposta do Simees

É hora de organização e mobilização para garantir o devido reajuste salarial


Em nova assembleia realizada no dia 07/06 no Sindicato para analisar a “nova” contraproposta do sindicato patronal para a Campanha Salarial, trabalhadores em empresas metalúrgicas da região recusaram, mais uma vez, a proposta provocativa dos patrões que é uma piada. E de mau gosto.


NÃO CRIAMOS A CRISE

Enquanto itens de primeira necessidade como alimentação, gás de cozinha, energia, serviços de fornecimento de água e transportes têm aumentos absurdos, o Simees insiste em apresentar 2% de reajuste para os salários, alegando a crise que passa o país. Nós trabalhadores não temos nada à ver com isso, não fomos nós que criamos a crise que ataca o nosso bolso. Veja o exemplo:


Se o trabalhador recebe de salário + ou - : R$ 1.500,00 x 2% = R$ 30,00

Ou seja, você vai poder comprar um frango assado no domingo. Mas somente um por mês.


CHEGA DE PERDER DIREITOS

Além disso, nos últimos meses, fomos atacados com as propostas da Reforma Trabalhista e da Terceirização imposta pelo Governo Temer(MDB), aprovada pelo Congresso Nacional e apoiada pelos patrões, que prometia mais empregos, desenvolvimento do país, mas que no fundo teve o objetivo de retirar direitos conquistados há décadas, causando mais desemprego, rebaixamento dos salários e aumento da exploração da força de trabalho.


COMO GARANTIR E AMPLIAR AS CONQUISTAS?

Uma nova reunião foi agendada com o Simees, o sindicato patronal. Mas só isso não é necessário. Diante desses ataques é preciso se movimentar. É fundamental que os trabalhadores, juntos com o Sindicato, lutem contra a exploração participando das reuniões, assembleias e mobilizações chamadas pelo Sindicato.


TRABALHADOR, FIQUE ATENTO!

Na assembleia os trabalhadores em metalúrgicas, além de recusarem a proposta, determinaram que o Sindicato retome a negociação e, caso não sejam atendidos, que se iniciem as paralisações das atividades por empresa.


O Sindicato está aberto à negociação e, caso algum patrão perceba que o índice (2%) apresentado pelo Simees, não atende às necessidades básicas de qualquer ser humano trabalhador, que entre em contato.

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