Usiminas impõe condições de trabalho que adoecem e matam e ainda mente no DDS

06/09/18

É isso mesmo. Logo após os graves acidentes que aconteceram em Ipatinga, as chefias orientadas pela direção da Usiminas têm usado os DDS’s para tentar esconder a verdade, tentando responsabilizar os trabalhadores pelos graves acidentes que foram provocados pelas condições de trabalho impostas pela direção da empresa.


A verdade que a Usiminas tenta esconder: depois da tragédia, uma interdição feita pelo Ministério do Trabalho na sinterização, em Ipatinga


Depois da morte de Luiz Fernando, trabalhador na terceirizada Amoi no dia 08 de agosto, da explosão do gasômetro no dia 10 e do acidente no dia 13 que decepou o ombro e o braço direitos de Ricardo Alves , trabalhador na terceirizada INNER, só depois de tudo isso, o Ministério do Trabalho enviou uma equipe para Ipatinga para fiscalizar a Usiminas.


Foram quatro dias dentro da área, em que o SINDIPA foi impedido pela direção da Usiminas de acompanhar a fiscalização feita pelo Ministério do Trabalho e ninguém tem dúvida que a empresa fez isso para tentar esconder as péssimas condições de trabalho.


Mas a direção da usina não conseguiu esconder tudo e os auditores fiscais viram que não há exagero nenhum nas muitas denúncias que o Sindicato fez sobre as condições de trabalho na área que estão expondo os trabalhadores à graves riscos.


Ao final da fiscalização, três equipamentos foram interditados na sinterização, justamente no local em que houve o grave ACIDENTE que decepou um dos braços do companheiro Ricardo. O laudo da fiscalização constata que não existia nos equipamentos do transportador contínuo nenhum dispositivo para parada de emergência, nem sinal sonoro audível que indicasse seu funcionamento e NADA, NENHUMA proteção aos trabalhadores e tão pouco dispositivo que trave o equipamento para evitar o risco de esmagamento.

+ notícias