Assédio Moral: Não aceite!

25/09/18

Desde novembro passado, quando foi aprovada a Reforma Trabalhista, tem patrão e chefias abusando da lei. As cobranças crescentes sobre empregados por metas e resultados, há quem passe do ponto. Os casos de assédio moral são considerados um fantasma dentro das empresas: sucessivamente, esgotam a motivação dos trabalhadores.


Para as vítimas, são golpes na autoestima e na produtividade, uma vez que elas podem se sentir inibidas a dar o seu melhor no serviço. Em alguns casos, podem até levar ao desenvolvimento de doenças laborais e transtornos emocionais.


O assédio ocorre quando essa cobrança é feita de forma ofensiva, ou se o empregado é submetido a situações vexatórias, inclusive exigências por resultados em tarefas que não são de sua alçada. A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.Como a vítima deve agir


- O primeiro passo deve ser procurar o seu Sindicato e denunciar o abuso.


- É importante dar visibilidade ao assédio, procurando outras vítimas e informando colegas sobre os fatos. Isso pode desencorajar o agressor de cometer novos abusos. Até por que se for parar na Justiça, serão necessárias testemunhas.


- Para se precaver do assédio e do desvio de função, o empregado deve exigir que “ordens” sejam dadas por escrito e guardar este material.


- É sempre bom registrar por escrito todas as humilhações com detalhes como data, forma, testemunhas etc.

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