Usiminas fala da boca pra fora que a prioridade é a proteção da saúde e da vida dos trabalhadores

01/02/19

O formulário da Usiminas que define os critérios para o direito a recusa em executar tarefas que expõe ainda mais a saúde, não leva em conta a realidade dentro da área, pois o que importa para a direção da usina são seus lucros.


Exemplo disso é o que acontece com os operadores de ponte-rolante, que são obrigados a trabalhar em condições de risco, tudo para não parar a produção.


Por que trabalhar sem ar-condicionado na PR não é item impeditivo? O calor é insuportável e quando o ar-condicionado dá problema, a ordem das chefias é continuar trabalhando para não atrapalhar a produção, o que expõe os trabalhadores a desidratação e que pode levar a consequências mais graves ainda à saúde. Mas quando o ar-condicionado da sala de elétrica da problema, é arrumado rapidinho.


Além disso, por conta das condições de trabalho cada vez mais precárias nas pontes, o número de trabalhadores com problemas na coluna e outras lesões aumenta a cada dia. Ou seja, para a Usiminas o que importa é o lucro e não a saúde e a vida dos trabalhadores.

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