Contra o arrocho salarial e a retirada de direitos é preciso lutar
Na semana passada, aconteceu mais uma reunião para discutir nossa pauta de reivindicações da Campanha Salarial e os representantes da Usiminas não apresentaram nenhuma proposta de pagar o que devem em nossos salários, ao contrário, o que querem é retirar direitos que estão no Acordo Coletivo de Trabalho.
- ACABAR COM AS HOMOLOGAÇÕES NO SINDICATO - Está garantido no Acordo Coletivo de Trabalho que as homologações (o acerto de contas) deve ser feito no Sindicato, justamente para que o trabalhador receba tudo que tenha direito. Os patrões, depois da reforma trabalhista tentam retirar esse direito dos Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, para dar calote na rescisão trabalhista.
- ACABAR COM A ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA - Também está garantido no Acordo Coletivo de Trabalho, a estabilidade aos trabalhadores que estão no período para se aposentar, essa é mais uma importante conquista que garantimos na luta. O que a Usiminas quer ao tentar retirar essa cláusula é aumentar ainda mais o ataque aos trabalhadores, que para os patrões e seus governos estão velhos demais para trabalhar e novos demais para se aposentar.
- AUMENTAR O BANCO DE HORAS, O QUE SIGNIFICA MAIS TRABALHO E CALOTE NAS HORAS EXTRAS - O banco de hora foi inventado pelos patrões para aumentar a jornada de trabalho e não pagar as devidas horas extras. O banco de horas foi imposto na Convenção Coletiva de Trabalho pela Usiminas com o apoio dos pelegos que antes estavam no Sindicato e a direção da empresa quer, não só manter, como ampliar para 10 meses o banco de horas.
Na reunião já dissemos NÃO para todas essas propostas e reafirmamos que não vamos aceitar nenhuma retirada de direitos do Acordo Coletivo de Trabalho. Os patrões tentam se ancorar em sua reforma trabalhista para retirar direitos, diminuir salários e demitir e contra isso nossa resposta é a luta.
Estamos num momento em que os patrões junto com o governo Bolsonaro que já demonstrou seu ódio contra os trabalhadores, querem avançar ainda mais contra nossos direitos, mas a luta contra esses ataques tem se fortalecido.
As mobilizações contra a desumana reforma da Previdência, contra os cortes na Educação que atingem a classe trabalhadora e seus filhos, têm crescido a cada dia e a nossa mobilização durante a Campanha Salarial em defesa dos direitos também é parte dessa luta.
A próxima reunião sobre a pauta de reivindicação será no dia 31 de junho, mas só esperar pelas reuniões não basta, é preciso lutar, então participe da mobilização organizada pelo Sindicato.
No próximo dia 14 de junho é dia de sair de casa, não para trabalhar para encher de lucro os bolsos dos patrões. É dia de sair de casa para lutar, pois é dia de GREVE GERAL em defesa dos direitos e por melhores condições de vida e trabalho.