Calote, pressão e risco de acidente: esta é a Usiminas

02/08/19

Calote, pressão e risco de acidente: esta é a Usiminas
Calote, pressão e risco de acidente: esta é a Usiminas

No recozimento, pressão e desrespeito à função


No recozimento é um desvio de função atrás do outro. Tem operador fazendo também a função de assistente por falta de pessoal e tem trabalhadores fazendo a função de supervisor, mas nada de mudar a função na carteira. Ao invés de pagar o que deve aos trabalhadores, a direção da usina se utiliza das senhas de supervisores de outras áreas para tentar esconder as funções que está obrigando os trabalhadores a fazer. Dessa forma, não paga o que deve e tenta fugir de sua responsabilidade.


E ainda na área do Recozimento


Numa das reuniões sobre segurança no turno A Recozimento/LTF, o gerente teve a cara de pau de atrasar a reunião em mais de meia hora porque queria que um dos diretores do Sindicato não participasse. O gerente se recusava a entrar se o diretor não saísse da sala. Mas não conseguiu. Não abrimos mão de estar lá e, mais do que isso, de denunciar os problemas de segurança que provocam os acidentes e doenças, problemas esses que o gerente sabe e não faz nada.


Lama para todos os lados


O tanque da ETB está transbordando há dias espalhando lama contaminada que vai para as ruas e depois para as galerias de água fluvial. Toda chefia está sabendo disso, mas até agora não fizeram nada.


O descaso da Usiminas com a saúde dos trabalhadores e com o meio-ambiente é tanto que se pode ver isso também nas galerias e canais próximos ao LTQ2 e Escarfagem. Onde deveria ter somente água fluvial, tem bastante poluição gerada durante os processos realizados dentro da usina.


Na Amoi, desrespeito à saúde e aos direitos dos trabalhadores


A direção da empresa continua desrespeitando direitos dos trabalhadores. A chefia pega os atestados médicos enfia na gaveta e desconta o dia do trabalhador que deveria ser abonado. O desrespeito é tanto que, ao invés de garantir o pagamento do dia de afastamento, esse chefete da Amoi quer bancar o médico e fica questionando se de fato o trabalhador está doente. Já denunciamos mais esse ataque da empresa contra esse direito básico dos trabalhadores e até agora a direção da empresa não se mexeu para resolver. Contra o calote nos atestados e o assédio moral, o caminho é fortalecer a nossa mobilização.


Na Enesa mais desrespeito aos direitos


A empresa não está pagando corretamente os salários dos soldadores. Exemplo disso é que na planilha da empresa a função do trabalhador consta como soldador 2, mas ele recebe como soldador 1, ou seja, recebe menos do que deveria.

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