Cada dia mais crueldade: governo corta auxílio emergencial pela metade

17/09/20

O governo Bolsonaro logo no início da pandemia se recusou a liberar recurso público para garantir a sobrevivência de milhões que estão desempregados e na informalidade, depois apresentou uma proposta indecente de R$200,00. Mas só a partir da pressão feita pelas Organizações dos Trabalhadores, como os Sindicatos, o valor do auxílio emergencial chegou a R$600,00, o que ainda é muito pouco.


Mas no início desse mês o governo anunciou o corte do auxílio emergencial para R$300,00 e só mais 4 parcelas. Como uma mãe e um pai trabalhador desempregados conseguirão pagar aluguel, luz, água e colocar comida em casa com apenas R$300,00?


Para Bolsonaro, as famílias que se virem a agradeçam por receber R$10,00 por dia.


Enquanto corta o auxílio e arrocha ainda mais o salário-mínimo, o governo liberou mais de R$ 1 trilhão para os bancos em empréstimos para grandes empresas, as mesmas empresas que receberam bilhões em isenções de impostos.


Além do sofrimento de ficar por horas nas filas da Caixa, de enfrentar um monte de dificuldade para conseguir se cadastrar para receber o auxílio, agora mais desrespeito.


Enquanto o governo tira a comida da mesa do trabalhador e seus filhos, o presidente, deputados, senadores, juízes e militares do alto escalão seguem com seus gordos salários que chegam R$ 40 mil.

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