Não esquecemos, não perdoamos, Justiça por Moise e Durval

11/02/22

São Paulo/SP São Paulo/SP
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Rio de Janeiro/RJ Rio de Janeiro/RJ

O dia 05 de fevereiro foi marcado por manifestações exigindo o fim da impunidade, em defesa da vida dos negros e negras que seguem sendo alvos do racismo institucionalizado e apropriado pelo sistema capitalista para aprofundar a opressão e a exploração do conjunto da classe trabalhadora.


Moïse, um jovem de 24 anos, saiu do Congo fugindo da morte provocada pelas guerras e pela fome, mas foi brutalmente assassinado no Brasil por cobrar seus dias de trabalho que não foram pagos.


Na semana passada também no Rio de Janeiro, Durval Teófilo, um trabalhador negro de 38 anos foi assassinado na porta do condomínio onde morava. Quem o matou foi o sargento da Marinha Aurélio Alves que, ao tentar justificar o injustificável, disse que atirou porque imaginou que seria assaltado por Durval.


O militar deu três tiros, atirou para matar e no primeiro Boletim de Ocorrência, a Delegacia da Polícia Militar registrou o homicídio como culposo, quando não há intenção de matar, além de colocar no primeiro registro o criminoso como vítima.


Esse absurdo foi revertido, a prisão preventiva foi decretada e o militar responderá por homicídio doloso. Mas só isso não basta, é preciso punição de fato.


Nas ruas de diversas cidades, Organizações e movimentos sociais ocuparam as ruas exigindo o fim da impunidade.


Por Moïse, por Durval, por cada negra e negro que têm a vida arrancada por sua cor, por cada irmão da nossa classe seguimos na luta pelo fim do racismo e desse sistema capitalista que se mantém na opressão e na exploração contra a classe trabalhadora.

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