A Usiminas, à partir da usina de Cubatão, tem tentado convencer os trabalhadores de que a empresa enfrenta dificuldades, a julgar pelas migalhas pagas à título de PLR referente a 2014 e a lavagem cerebral iniciada de que os trabalhadores não devem esperar muito da empresa este ano.
Vamos aos fatos. A empresa em seus balanços não deixa dúvidas dos resultados positivos alcançados em 2014 e, claro, nós podemos enxergar as vendas de produtos em Cubatão que só têm aumentado. E mais: se a empresa realmente enfrentasse dificuldades, não cometeria a irresponsabilidade de chegar aos tribunais na briga pelo poder. A situação é tão ridícula que chegou até a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Enquanto isso, nós trabalhadores estamos pagando a conta. E pior, para justificar a falta de seriedade com que trata os assuntos, a direção da empresa tenta desqualificar as denúncias encaminhadas pelo Sindicato, diante do sucatão em que se transformou a usina.
Claro que as denúncias incomodam pois, além de chamar a atenção de instituições responsáveis por zelar pela saúde e segurança dos trabalhadores, chama a atenção também de acionistas que não ocupam cargos administrativos. Se realmente tem alguém mal nessa história, somos nós.
Por isso, a Campanha Salarial é o momento em que precisamos refletir, nos organizar e exigir que as reivindicações encaminhadas à empresa no último dia 10, sejam atendidas.
E no Ferroviário...
No Ferroviário os flagrantes de descaso são constantes. Veja a situação do equipamento de transporte de carga que os operadores devem acessar.
Em 28 de abril de 1969, a explosão de uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores. A tragédia marcou a data como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho. Encampando essa luta, mas com foco na prevenção, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), instituiu em 2003 a data como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.
Nosso Sindicato, em conjunto com outras entidades sindicais da região, Fundacentro e instituições como Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Vigilância Sanitária, entre outras, está organizando várias atividades para esta data.
Inicialmente conversaremos com trabalhadores em portarias de fábricas. A seguir, acontece no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos, em Santos (Av. Ana Costa, 55), exposição e debate com profissionais da área de saúde e segurança do trabalho com apresentação de estudos sobre as matérias e esclarecimentos de dúvidas dos presentes. O debate será encerrado com a orientação de profissionais da área jurídica em relação à Previdência Social, entre eles, o advogado especializado em Direito Previdenciário, Dr. Sergio Pardal.
Depois de 03 anos de muito sofrimento e incertezas, inclusive com algumas desistências, enfim uma decisão. A Juíza da 9ª Vara Cível, Dra. Natália Garcia Penteado Soares Monti, decidiu acatar nosso pedido, reforçado pelo Ministério Público, que revoga decisões anteriores e determina a aplicação do reajuste das mensalidades do Cosaúde na mesma proporção dos trabalhadores ativos. Determinou ainda a devolução dos valores cobrados à mais nas mensalidades futuras.
Para discutir e esclarecer melhor a questão, estamos convocando os companheiros aposentados e demais interessados para participarem de reunião no próximo dia 1º de abril (quarta-feira), às 15h, no Sindicato, em Santos (Av. Ana Costa, 55).
Os abusos na Usiminas chegam ao absurdo de um dos gerentes achar que está no Big Brother Brasil, tentando transformar a área do Laminador de Encruamento num “reality show”, com a instalação de câmeras. E pasmem, palavras do próprio: “o objetivo é flagrar os trabalhadores que cometem pequenos deslizes para puni-los e até demití-los por justa causa.”
Esse gerente é doente, irresponsável ou mesmo incompetente.
As providências tomadas serão a altura desse absurdo praticado pelo sujeito.
“Zé, o gerente geral da aciaria, o cara do “antes e depois”, pensa que é o poderoso chefão, mas todo mundo sabe que quem manda e desmanda na aciaria é um argentino e um venezuelano.”
27 de março de 2015