Foi o que aconteceu no último domingo, dia 08, em Brasília-DF
No dia 08 de janeiro em Brasília os golpistas apoiadores de Bolsonaro financiados por vários grupos empresariais invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
A ação terrorista dos golpistas foi mais do que consentida pelo governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha/MDB que nomeou como secretário de Segurança Pública o ex- Ministro da Justiça do genocida Bolsonaro, Anderson Torres, a polícia do GDF (Governo do Distrito Federal) ajudou na logística dos golpistas para invadir e depredar os prédios em sua sanha em passar por cima da decisão das eleições defendendo a volta de um dos períodos mais sombrios no Brasil, a ditadura militar.
Só notas de indignação do Congresso Nacional, do Judiciário e do governo federal de nada adiantam.
É urgente punir e prender quem invadiu e os que financiaram e planejaram as ações golpistas ocorridas não só no dia 08 de janeiro, mas todas as que atentam contra o resultado das eleições e as liberdades democráticas duramente conquistadas pela classe trabalhadora
A classe trabalhadora que diariamente sofre com a repressão da polícia nas greves e nas mais diversas lutas por direitos, moradia, emprego viu novamente no 08 de janeiro, o braço armado do Estado agindo para atender os interesses dos golpistas, saudosos do fascismo.
- PUNIÇÃO IMEDIATA AOS GOLPISTAS
- CADEIA PARA QUEM FINANCIOU E APOIOU AS AÇÕES TERRORISTAS CONTRA AS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
- FORTALECER A LUTA EM DEFESA DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
E ALÉM DISSO PELA REVOGAÇÃO DE TODAS AS REFORMAS QUE ATACAM A CLASSE TRABALHADORA COMO A REFORMA TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA.
O aposentado Gladstone Gmachl, ex-sócio do Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista, que também fez parte da direção do Sindicato e não continuou justamente por sua decisão de tomar o rumo de se unir com aqueles que atacam os direitos da classe trabalhadora, participou dos atos golpistas em Brasília-DF.
Gladstone Gmachl é mais um dos apoiadores de Bolsonaro que como outros, é usado pelos empresários que financiaram as ações de terror em Brasília. Mais um que terá que responder por sua decisão de ser massa de manobra daqueles que querem fim dos direitos que garantimos através de muita luta.
Na Campanha Salarial de 2023, além da luta pela reposição das perdas salariais e aumento salarial, a luta também é pela manutenção e ampliação dos direitos que estão no Acordo Coletivo de Trabalho que garantimos através de muita luta.
Os levantamentos de pesquisas feitos recentemente mostram o que todo trabalhador sente na pele no dia a dia: tudo sobe muito mais do que os salários e já faz muito tempo que sofremos com a carestia, ou seja, comprar comida para alimentação básica do dia a dia está cada vez mais caro.
“Preços dos alimentos disparam e renda dos brasileiros não acompanha” g1 23/12/2022
Reajustar o salário só com a perdas medidas pelo INPC abre mais um rombo no salário do trabalhador, exemplo disso é a comida, pois todos os alimentos subiram acima da inflação.
Enquanto a direção da Usiminas não paga o que deve aos trabalhadores o plano de saúde que está cada vez pior sobe de valor muito acima do reajuste salarial.
Para enfrentar tudo isso é preciso se colocar em movimento, é lutando que vamos garantir o devido aumento salarial, a manutenção e ampliação dos direitos, melhores condições de trabalho e o congelamento do reajuste do plano de saúde.
No dia 1º de janeiro, um pedaço de tubulação desativada de água pluvial desabou sobre um acesso de pedestres do pátio 1 da escarfagem. Um grave acidente só não aconteceu porque no momento nenhum trabalhador passava pelo local.
Há tempos o Sindicato denuncia essa situação precária dos telhados e calhas naquele setor, mas a direção da usina não está nem aí.
Só agora, depois que esse pedaço de tubulação veio abaixo, outras tubulações desativadas foram cortadas e retiradas e dizem que vão avaliar a parte estrutural, mas os telhados continuam uma peneira e várias calhas caindo aos pedaços.
Os trabalhadores no Porto são obrigados a ficar sob chuva intensa e constante durante o desembarque de placas, pois a ordem da chefia lambe-botas da empresa é não parar.
A direção da Usiminas expõe os trabalhadores a riscos constantes e ainda tem a cara de pau de dizer que investe em segurança e protege o trabalhador. É muito desrespeito.
Impõe péssimas condições de trabalho e persegue os diretores do Sindicato, mas não nos calarão.
O diretor do Sindicato que trabalha na área do Porto conhecido como Rodrigues, tem sido perseguido pela direção da usina através das chefias porque está cumprindo uma de suas funções como dirigente sindical que é justamente denunciar as péssimas condições de trabalho.
Recentemente Rodrigues recebeu uma advertência das chefias, mas isso não nos calará, o companheiro seguirá fazendo o seu trabalho com o conjunto da direção do Sindicato exigindo os direitos dos trabalhadores.
“Zé, a Usiminas cortou o ônibus que faz o trecho Cubatão-São Bernardo-São Paulo por van e agora, além da demora no trajeto porque a Anchieta está sempre cheia, nem banheiro temos.”
- Enquanto tira o ônibus para os trabalhadores, a direção da empresa no Porto paga caro para ter empilhadeiras a disposição sem uso. Além disso, tem vários carros alugados pra levar a chefia para almoçar.
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“Zé, na G4S a coisa vai de mal a pior para os trabalhadores que não têm tempo para fazer suas refeições corretamente e são obrigados a lanchar no banheiro. A empresa ameaça dizendo que eles são contratados para ficar 100% ligados nas câmaras de monitoramento. A direção da empresa também cortou uma van que faz o transporte dos trabalhadores e agora demora muito mais para chegar em casa porque aumentou o trajeto.”
- É uma falta de consideração à um direito básico dos trabalhadores que está sendo desrespeitado: o direito á alimentação e isso só vai acabar com a mobilização.
06 de janeiro de 2023