Ao mesmo tempo em que a Usiminas manobra a organização da produção, coloca vários trabalhadores em férias para fingir que as coisas vão mal para siderúrgica, a realidade é outra, veja:
- Só no mês de janeiro chegaram no Porto de Cubatão três navio plaqueiros, cada um com 30 mil toneladas e já está agendado a chegada de mais dois para o mês de março e um para abril.
- No LTF a produção no mês de janeiro foi de 30 mil toneladas e a previsão é de 50 mil toneladas para o mês de fevereiro. Junto a isso o material processado na usina de Cubatão é de alto valor o que aumenta ainda mais os lucros.
- As placas da Ternium continuam chegando sem parar através das ferrovias. E os trabalhadores no pátio de placas são a obrigados a dar conta desse volume de placas com menos trabalhadores depois das demissões impostas pela Ormec com a conivência da Usiminas.
- Em Minas Gerais, o presidente a Usiminas foi ao encontro do governador do estado fazer festa com o anúncio de novos investimentos na usina de Ipatinga, um investimento de bilhões.
A Usiminas segue aumentando seus lucros impondo mais arrocho salarial, piorando as condições de trabalho, desrespeitando direitos e dando calote no que deve na PLR, para mudar essa situação já está mais do que na hora de transformarmos a indignação contra tanto desrespeito em luta.
Daqui a pouco vai chegar o momento de pagar a segunda parcela da PLR e a Usiminas novamente vai manobrar o resultado das metas para não pagar o que deve e o mais importante: logo chega a nossa Campanha Salarial, é o momento de fortalecermos a mobilização para exigir além a reposição das perdas salariais, o devido aumento salarial.
Já falamos que só ficar indignado, reclamando sozinho não adianta é na firmeza da nossa luta que vamos garantir melhores condições de trabalho, aumento salarial pra valer e respeito aos direitos.
Por tudo isso fique atento aos Jornais do Sindicato e participe da mobilização
Já existe uma movimentação no Porto que mostra a retomada do embarque de coque, mas quais serão as condições de trabalho para os trabalhadores?
O que se vê no dia a dia é sobrecarga de trabalho, pressão e péssimas condições de trabalho.
O Sindicato segue exigindo condições seguras de trabalho para o conjunto dos trabalhadores os efetivos na usina e os que estão nas empresas terceirizadas.
A situação é de tanto descaso por parte da Usiminas que temos também que exigir o básico como, banheiros, bebedouros, sala de espera e máscaras de proteção.
Foram muitas as denúncias que o Sindicato fez sobre a falta de água nas dependências do Porto e foi só depois disso que a Usiminas resolveu se mexer e liberar a troca de toda tubulação que abastece uma das áreas do Porto.
A Usiminas desrespeita o trabalhador até no mais básico que é o fornecimento de água. Exemplo disso é que proibiram no Porto o fornecimento de água mineral em bags para os trabalhadores, colocaram só água vindo pela rede. Ou seja, a falsa economia deles ataca ainda mais os trabalhadores.
Depois de muitas denúncias do Sindicato, finalmente a Usiminas encaminhou a demolição da torre da GEU na Aciaria que estava caindo aos pedaços e poderia causar um grave acidente colocando em risco a vida dos trabalhadores que têm que passar pelo local e pela avenida que leva para a gerência da Aciaria.
“Zé, a comida na usina continua de mal a pior. A tal Sapore deve ter uma granja e um chiqueiro, porque a opção de mistura só é porco ou frango. Além de ser uma mixaria a porção, a qualidade da carne de porco é duvidosa.”
- E o tal do painel para registrar a avaliação do trabalhador sobre a comida que não funciona no final de semana no LTQ2? Não funciona de propósito para fugir das muitas reclamações. A situação da alimentação vai piorar ainda mais se a nossa indignação não se transformar em mobilização.
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“Zé, depois que trocaram o ônibus da linha SP 04 por van, o cansaço só aumenta, pois vai todo mundo apertado.”
- É mais um exemplo que é uma grande mentira da Usiminas sua preocupação com a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, a única preocupação que a direção da usina tem é com seus lucros.
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“Zé, a situação dos trabalhadores na terceirizada G4S só piora: desvio de função com controladores tendo que realizar atividade de vigilância, as horas extras são calculadas de forma errada, as entradas antecipadas também não são registradas como se deve, os vigilantes estão fazendo patrulha sem a devida segurança e se alguém reclama o que empresa faz? Ameaça de demissão.”
- A reclamações contra essa empresa também aumentam a cada dia, que faz o que faz com a conivência da Usiminas e isso só vai mudar quando os trabalhadores além das denúncias que devem continuar se juntarem para fortalecer a luta.
03 de fevereiro de 2023