É mais um momento importante para ampliar a luta contra o arrocho salarial e defesa dos direitos
O mês de maio é o mês da nossa data-base na Usiminas, mas a luta em defesa dos direitos e contra o arrocho salarial deve ser todo dia, pois os patrões diariamente atacam nossos salários e direitos para aumentar ainda mais seus lucros.
Ainda no mês de março faremos a assembleia para aprovação da nossa pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2023 e, além de lutar pela reposição das perdas, por aumento salarial, nossa luta é pela manutenção e ampliação dos direitos no Acordo Coletivo de Trabalho.
Desde a reforma trabalhista de 2017, os patrões tentam retirar direitos que estão nas Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho, fazem isso porque a reforma acabou com a ultratividade, uma regra que impedia os patrões de mexerem em direitos que já estavam em Convenções Coletivas anteriores mesmo que não houvesse fechamento da Campanha Salarial do ano seguinte.
Esse é mais um exemplo de como é importante seguir exigindo do atual governo Lula que revogue a reforma trabalhista de 2017 e da Previdência de 2019 que tanto mal fizeram aos trabalhadores.
Faz tempo que a direção da Usiminas impõe como reajuste salarial apenas as perdas medidas pelo INPC e dessa forma a cada ano os salários estão cada vez mais arrochados.
O INPC é um dos menores índices para medir nossas perdas, tudo o que temos que pagar tem reajustes muito maiores que o índice do INPC: comida, gás, aluguel, luz, água, combustível, IPTU, IPVA, tudo sobe muito mais que os nossos salários, então já faz muito tempo que o salário não chega ao final do mês.
O arrocho salarial imposto pela Usiminas é tão grande que tem trabalhador recebendo somente um pouco a mais do que o salário mínimo e recentemente trabalhadores que trabalham em equipamento especial receberam o abono do PIS, mais um exemplo de quanto o salário está arrochado.
Entre as muitas reivindicações vamos fortalecer a luta por:
- Reposição das perdas e aumento salarial pra valer.
- Fim do banco de horas.
- Redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
- Estabilidade para os trabalhadores vítimas de acidente e doenças provocadas pelo trabalho.
- Aumento no valor do Vale-Alimentação.