No dia 10 de fevereiro, a direção da Usiminas divulgou os lucros referentes ao ano de 2022.
Mais uma vez, a direção da empresa e seus grandes acionistas comemoram o lucro líquido de R$2,1 bilhões, o segundo maior em 14 anos, só perdendo pra 2021, quando foram R$ 10 bilhões, lembrando que foi um dos anos de pico da pandemia da COVID 19 que somente no Brasil arrancou a vida de mais de 700 mil pessoas.
O EBITDA de 2022 (que é o lucro bruto antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 4,9 bilhões, também segundo maior da história da empresa.
Ao longo do ano de 2022 a Usiminas vendeu 4,2 milhões de toneladas de aço e 8,6 milhões de toneladas de minério de ferro.
Todo esse lucro que a Usiminas divulgou e os patrões comemoraram foi fruto da exploração de milhares de trabalhadoras e trabalhadores, diretos e em empresas terceirizadas nas diversas empresas do grupo Usiminas.
Vários trabalhadores adoeceram e sofreram acidentes durante esse período vítimas das péssimas condições de trabalho. A sanha por mais lucros segue tirando a vida dos trabalhadores como aconteceu recentemente em Ipatinga, em mais uma explosão na área do gasômetro que poderia ter sido evitada se houvesse investimento em segurança no trabalho.