Para garantir reposição das perdas, aumento salarial e respeito aos direitos é preciso fortalecer a mobilização

20/04/23

A nossa pauta de reivindicações foi protocolada no dia 29 de março e a direção da Usiminas marcou a primeira reunião apenas para o dia 28 de abril


Companheiros/as


A pauta de reivindicação aprovada na assembleia realizada no dia 29 de março, foi protocolada no mesmo dia, mas a direção da usina só agendou reunião para discutir a pauta para o dia 28 de abril.


É mais uma forma da Usiminas tentar fugir do que deve aos trabalhadores, ou fica de reunião em reunião fazendo propostas absurdas, ou demora para marcar as reuniões e contra isso não tem outro caminho que não seja a nossa mobilização.


Os acionistas seguem fazendo festa com os lucros que não param de crescer fruto da exploração contra os trabalhadores, a crise segue no bolso do trabalhador que sofre com a carestia, pois tudo continua subindo muito mais do que os nossos salários.


Nessa Campanha Salarial, também vamos discutir a manutenção e ampliação dos direitos que devem estar no Acordo Coletivo de Trabalho por tudo isso não podemos ficar esperando pelas reuniões é preciso mostrar a disposição de ir à luta garantir o devido aumento salarial e o respeito aos direitos.


Vamos fortalecer a luta por:


- Reposição das perdas salariais mais 5% de aumento salarial.

- Redução da jornada de trabalho, sem redução salarial e fim do banco de horas.

- Estabilidade até a aposentadoria para os trabalhadores que foram vítimas de doenças e acidentes de trabalho que tenham deixado sequela permanente.

- Vale-Alimentação de R$ 900,00.

- Fim do desconto do transporte e da alimentação.

- Congelamento do reajuste no plano de saúde.


Direitos não são presentes de patrões e governos
São fruto da luta da luta da classe trabalhadora


Tudo o que temos desde o registro do emprego na Carteira de Trabalho, passando pelas férias, 13º salário, licença maternidade entres outros direitos são fruto de muita luta da classe trabalhadora. Na década de 1960, os patrões diziam que se o 13º salário virasse lei as empresas iriam embora do país. Mas, fruto da greve geral em 1963 garantimos o direito ao 13º.


A jornada de trabalho antes de 1988 era de 48 horas semanais, só foi reduzida para 44 horas depois das muitas greves que aconteceram no país.


A redução da jornada de trabalho não foi presente de nenhum deputado ou senador, ela foi aprovada durante a Constituinte de 1988 porque antes disso muitas greves aconteceram principalmente no setor metalúrgico para garantir a redução da jornada.


Para garantir a manutenção e ampliação dos direitos, é preciso continuar a luta


A cada dia os patrões aumentam os ataques contra os trabalhadores: terceirização que pioram as condições de trabalho, arrocho salarial, carestia e depois da reforma trabalhista tentam retirar os direitos que temos nas Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho.


Por tudo isso, a Campanha Salarial é um dos muitos momentos para fortalecermos a luta por nenhum direito a menos e para avançar nas conquistas.

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