Uma recente pesquisa do Internacional Trade Union Confederation (ITUC), indicou que o Brasil é um dos piores países para trabalhar entre outros 148 países. A reforma trabalhista e as recentes mudanças na legislação contribuíram para essa classificação.
De início alardeada que iria gerar empregos, na realidade reduziu direitos. O desemprego continua com uma alta taxa entre os brasileiros nos últimos anos, aliado à chegada da pandemia e a escalada da inflação dos produtos no país.
Essa alta taxa de desemprego favorece a precarização das condições de trabalho como um todo, seja aumentando a informalidade dos postos de trabalho e/ou o descumprimento da legislação trabalhista.
A relação direta entre trabalhador e patrão pressupõe a existência de igualdade entre as partes, igualdade essa que não existe de fato, já que o trabalhador é parte economicamente mais fraca da relação de trabalho.
Os sindicatos representam os interesses dos trabalhadores, atuam justamente para compensar o poder dos patrões na relação contratual e manter o equilíbrio entre capital e trabalho.