A data-base dos metalúrgicos na Amoi é em novembro, mas a direção da empresa, além de não pagar nada até agora, queria mudar a data-base para tentar dar o calote.
A direção da empresa marcou uma reunião para o último dia 19, mas não apareceu, ou seja, o que a Amoi quer é não pagar o que deve aos trabalhadores. O Sindicato já encaminhou a ação sobre o dissídio coletivo, em que vamos mostrar que a empresa se recusa a pagar o deve aos trabalhadores.
A direção da Usiminas teve a cara de pau de dizer em reunião realizada no último dia 20, que investigou a denúncia sobre o acidente ocorrido na Amoi e que não encontrou nada que prove que o trabalhador que sofreu o acidente foi retirado da empresa.
O Sindicato disse para a Usiminas que se a investigação fosse séria, era só ver o registro das catracas de acesso e as filmagens das portarias. Mas para Usiminas as catracas e as câmeras de filmagens só servem para perseguir os trabalhadores.
O absurdo é tanto para tentar esconder o acidente, que eles tiveram a cara de pau de no dia seguinte ao acidente, registrar o ponto do trabalhador que claro, não estava trabalhando, pois estava afastado por causa do acidente.
E tem mais: a empresa tem obrigado os trabalhadores a realizar jornadas de 16 horas, das 7 às 23 horas e retornarem as 7 horas do dia seguinte.
Para enfrentar os ataques da Usiminas e das empresas terceirizadas, não deixe de denunciar os problemas do seu local de trabalho. E o mais importante: participe da mobilização organizada pelo Sindicato.
A Usiminas, por meio de seu laudo que está prestes à ser divulgado em meados de fevereiro e que tem a intenção de descaracterizar que a MEA, equipamento que expõe a saúde dos trabalhadores à mais riscos (calor e particulados), no Pátio de Placas da Aciaria, é uma área totalmente insalubre. O objetivo da empresa é, com isso, retirar o adicional que hoje não representa a realidade do local. O Sindicato informa que não aceitará qualquer retirada de direitos dos trabalhadores como esse adicional e tomará todas as medidas necessárias contra mais esse ataque da Usiminas.
“Zé, os vigilantes também estão sendo obrigados a lavar vasos sanitários, limpar banheiros e lavar os carros da empresa. No turno de zero hora, eles não têm nem hora pra jantar.”
- E nem vestiário tem. Mas os responsáveis pela vigilância além de não ter que limpar nada, também não usam os vestiários que os trabalhadores são obrigados a usar.”
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“Zé, na portaria 5 tem um bebedouro com filtro que venceu em 2014 e nada de trocarem e o vestiário da manutenção e da oficina de cilindros está imundo, abandonado, sem limpeza há muito tempo.”
- Mas enquanto isso, a chefia e a direção da Usiminas, bebe água fresca e filtrada e tem vestiários limpos. Pra acabar com isso, temos que fortalecer a nossa luta contra as péssimas condições de trabalho”.
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“Zé, no vestiário da Oficina de cilindros não está sendo limpo. É sanitário sujo, danificado, sem descarga. A gente tem que usar balde.”
- Que vergonha Usiminas. Com certeza o das chefias não passam esse perrengue.
30 de janeiro de 2017