Contra isso é preciso em cada local de trabalho ampliar a luta. O próximo dia 05 é mais um
Dia Nacional de Luta Contra as Reformas dos Patrões
A reforma dos sonhos dos patrões é a reforma trabalhista que abre a porteira para flexibilizar a jornada de acordo com seus interesses, diminuindo salários e direitos.
Com a reforma trabalhista dos patrões se já era difícil se aposentar agora piorou ainda mais. Se não tiver luta é trabalhar até morrer.
E os patrões querem mais: é por isso que o governo Temer/PMDB e a maioria dos deputados e senadores querem com a Reforma da Previdência nos obrigar a trabalhar ainda mais e se conseguirmos nos aposentar será recebendo uma migalha de aposentadoria.
A votação da Reforma da Previdência na Câmara dos deputados está marcada para o próximo dia 06 de dezembro e para barrar tanto os ataques da reforma trabalhista e impedir mais essa reforma é preciso ir à luta para depois não chorar o leite derramado.
Com a reforma trabalhista dos patrões, o trabalhador vai ter que pagar para trabalhar e não vai conseguir se aposentar. Veja o exemplo disso no contrato intermitente:
No contrato intermitente, o patrão vai pagar somente pelas horas ou dias trabalhados, férias, 13º salário, tudo é reduzido. E se o trabalhador depois de ter confirmado seu comparecimento ao trabalho e por algum motivo não puder ir, vai ter que pagar multa para o patrão.
E vai ter que pagar mais do que recebe para tentar se aposentar
Veja o exemplo de uma rede de supermercados em Fortaleza(CE), que abriu vagas para operador de caixa pelo
contrato intermitente com 4 horas por dia, 6 vezes ao mês, com salário de apenas R$4,81 por hora, o que equivale a R$ 115,44 mensais.
Com esse salário a empresa vai recolher apenas R$23,99 ao INSS, mas como a contribuição mínima exigida pela Previdência é de R$ 187,40, o trabalhador para tentar um dia se aposentar, ou ter o direito a licença médica pelo INSS, vai ter que pagar R$164,31. Ou seja, vai receber R$115,44 de salário e terá que pagar R$164,31 para o INSS.
Nosso Sindicato, junto com a Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, está junto com os outros Sindicatos e Organizações, na preparação do 05 de dezembro, mais um Dia Nacional de Luta Contra as Reformas dos Patrões e de seus Governos.
Pois é só assim lutando, parando os locais que são a fonte do lucro daqueles que querem arrancar tudo de nós, que vamos manter nossos direitos.
São muitas as denúncias sobre o megamente da Usiminas que exige cada vez mais produção, dobras e entradas antecipadas dos trabalhadores.
Para ficar de boa com a direção da usina, esse pelego humilha os trabalhadores, inclusive técnicos e até engenheiros, e tenta impedir que as denúncias sobre as péssimas condições de trabalho do LTQ novo, cheguem até os diretores do Sindicato.
Essa é mais uma prática de assédio moral das chefias contra os trabalhadores. Para enfrentar mais esse ataque, além das devidas denúncias contra o assédio, o mais importante é não abaixarmos a cabeça, pois contra a pressão dos chefetes, o caminho é nossa mobilização.
A direção da Usiminas segue com suas gambiarras ao invés de garantir condições seguras de trabalho. Mais um exemplo disso é o que está acontecendo no pátio de placas da Aciaria. Os trabalhadores estão sendo obrigados a retirar as toras de madeiras que são usadas para apoiar as placas que vem de outras siderúrgicas, nas plataformas movimentadas pelas locomotivas que abastecem o LTQ novo.
A direção da usina para aumentar ainda mais seus lucros, impõe um procedimento que não tem as mínimas condições de segurança, além de obrigar os trabalhadores a um esforço ainda maior para fazer esta atividade, o que vai acarretar em breve graves problemas de saúde por conta do peso. Toda a chefia, o serviço médico e a direção da usina sabem dessa grave situação e até agora nada de resolver.
Isso é a Usiminas, reduziu o tamanho do restaurante e piorou as condições de funcionamento. O calor é insuportável, o ar-condicionado não refresca nada. Os trabalhadores, seja, na hora do almoço ou na janta têm que se alimentar no aperto e no calor, quando um está sentado para comer, outro está em pé esperando um lugar e na volta para o local de trabalho, os uniformes estão impregnados de tudo quanto é cheiro de comida porque o sistema de exaustão não dá conta.
No dia do incêndio que interditou a Rodovia Cônego Rangoni, a Usiminas ao invés de garantir o retorno dos trabalhadores para casa, os manteve dentro da usina
Foi isso que aconteceu no último sábado (25/11), quando um incêndio numa carreta interditou a Rodovia Cônego Domênico Rangoni.
Os trabalhadores do turno das 15h às 23h, já estavam no ônibus para irem para casa quando foram avisados que a pista sentido Santos, São Vicente e Praia Grande só seria liberada as 6 horas de domingo.
E o que fez a Usiminas? Ao invés de garantir o retorno de todos os trabalhadores desse turno (que já estavam com o ponto fechado), para casa pela rodovia sentido Guarujá, manteve todos que moram em Santos, São Vicente e Praia Grande presos na usina.
Depois de uma intensa jornada, os trabalhadores foram obrigados a ficar na usina até o dia amanhecer.
O problema atingiu também trabalhadores dos outros turnos que tiveram a entrada antecipada e ampliada, como ocorreu com o turno A e B, desrespeitando, inclusive, o intervalo entre a jornada. (a catraca 5 permanece liberada).
Continue a denunciar os problemas do seu local de trabalho e participe das mobilizações junto com o Sindicato
01 de dezembro de 2017