O Metalúrgico #540

03 de dezembro de 2018




Índice:

-Novo governo apoiado pelos patrões anuncia mais ataques aos direitos dos trabalhadores;
-Atenção companheiros, fiscalizem seus direitos;
-Atenção trabalhadores das empresas Marisa Aguiar, Alberto Nojo e Atlantis;
-Aos trabalhadores que reconheceram o trabalho do Sindicato e contribuíram com a taxa negocial;



Novo governo apoiado pelos patrões anuncia mais ataques aos direitos dos trabalhadores

O resultado da eleição no Brasil não significa que os trabalhadores escolheram um indivíduo que odeia pobres, negros, homossexuais e quer acabar com os direitos trabalhistas. Mas foi esse o candidato eleito, sustentado na mentira e com o máximo de empenho dos patrões.

Durante a campanha eleitoral, nosso Sindicato, junto com a Intersindical e tantas outras Organizações e movimentos que lutam em defesa dos direitos, denunciou que o objetivo de Jair Bolsonaro não era fazer um governo de combate ao desemprego e a corrupção, e sim garantir os interesses dos empresários atacando direitos.

Exemplos disso não faltam

Depois da eleição, a primeira reforma anunciada é a da Previdência e o que vem nela é o aumento da idade para aposentadoria e mais arrocho nos valores pagos, isso para quem conseguir se aposentar.

O futuro governo pretende garantir mais condições para os patrões avançarem com sua reforma trabalhista. Ele falou isso com todas as palavras ao afirmar que está pronto para desregulamentar o mercado de trabalho.

Uma reforma radical

A equipe do governo eleito que toma posse em 1º de janeiro próximo, já cogita um novo modelo de Previdência Social com a criação de um regime de capitalização, ou seja, uma poupança que será administrada por empresas privadas que, com certeza, investirão no mercado financeiro, lucrando ainda mais em cima dos trabalhadores. Abaixo, o exemplo do Chile que aplicou tal reforma há anos.

No Chile, a situação ficou insustentável

No início da década de 1980, durante a ditadura do General Augusto Pinochet, (idolatrado pelo presidente recém-eleito), foi privatizada a previdência com os trabalhadores sendo obrigados a depositar no mínimo 10% do salário por no mínimo 20 anos para conseguir a aposentadoria. Não existe contribuição dos patrões e muito menos do estado nesse regime.

Passado esse tempo, o regime começa a ter seus primeiros aposentados recebendo valores bem abaixo do esperado e, em mais de 90% dos casos, recebem cerca de 60% do salário mínimo chileno, equivalente a R$ 1.226,20.

Hoje, o atual governo, depois de inúmeras manifestações de trabalhadores contra as desigualdades criadas pela previdência privada, propõe mudanças buscando um novo modelo e, principalmente, maior rigor na fiscalização das empresas que administram esses fundos de pensão.

É preciso lutar contra mais esse ataque aos direitos

É importante entender o que a Reforma da Previdência de Bolsonaro significa para o futuro de nossos pais, nós mesmos e até nossos filhos. Nossos vizinhos do Chile sofrem até hoje com o mesmo regime de capitalização que a equipe econômica do governo eleito propõe para nós: lá, boa parte dos aposentados chegam a passar fome sem ter direito ao mínimo para viverem com dignidade.

A luta continua contra os ataques dos patrões e do futuro governo Jair Bolsonaro aos nossos direitos e conquistas.



Atenção companheiros, fiscalizem seus direitos

Este ano ficou convencionado o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para os trabalhadores que têm data-base em abril o pagamento de R$ 650,00 sendo que a primeira parcela deve ser paga até o dia 31 de outubro e a segunda parcela em abril de 2019. Se você não recebeu procure o sindicato.

Já os trabalhadores que trabalham em empresa de funilaria e pintura o valor da PLR foi convencionado em um salário mínimo, sendo que a primeira parcela seria em setembro de 2018 e a segunda em março de 2019 Retroativo do reajuste - O retroativo ficou convencionado pagamento até dia 5 de novembro. Se você não recebeu a 1ª parcela da PLR e o retroativo do salário, procure o sindicato.



Atenção trabalhadores das empresas Marisa Aguiar, Alberto Nojo e Atlantis

A direção do Sindicato vem recebendo diversas denúncias referente a assédio moral nas empresas citadas acima.

Já nos reunimos em algumas ocasiões com a empresa para tratar desse assunto e, em todas as oportunidades, os representantes das empresas negaram as denúncias que, até o momento, não cessaram.

Segundo alguns trabalhadores, o patrão informa que os associados do sindicato só serão desligados da empresa por justa causa ou por pedido de demissão e para prejudicar esses trabalhadores fica mudando o trabalhador dos locais de trabalho. Ou seja, um dia o trabalhador está no Guarujá outro dia está em Santos outro dia está em Cubatão. Segundo o patrão informou em reunião transferência de trabalhador de um lugar para outro é por causa da demanda. Já os trabalhadores dizem o contrário e que essa atitude do patrão era para prejudicar os trabalhadores. E se isso não bastasse, ainda alguns trabalhadores são obrigados a fazer trabalho de profissional assumindo uma responsabilidade mas recebendo o piso do ajudante.

Mas paciência tem limite, tentamos em várias ocasiões discutir o assunto com a empresa e tentar resolver, mas o patrão insiste em estar prejudicando o trabalhador. Sendo assim o Sindicato está montando um dossiê e fará denúncia ao Ministério Público do Trabalho.
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Aos trabalhadores que reconheceram o trabalho do Sindicato e contribuíram com a taxa negocial
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O sindicato sabe que alguns patrões lutam contra a organização dos trabalhadores e tentaram convencer seus funcionários a virem ao sindicato entregar a cartinha para não ter o desconto da taxa negocial, inclusive não mediram esforços com mentiras como dizer ao trabalhador que seria descontado do seu salário R$ 200,00 por mês para o Sindicato.

Alertamos os trabalhadores para que não dêem ouvido à esse tipo de patrão pois o único objetivo dele é atacar a luta que travamos no dia-a-dia com os trabalhadores na garantia dos direitos e ampliação das conquistas.



Aos trabalhadores que reconheceram o trabalho do Sindicato e contribuíram com a taxa negocial

O sindicato sabe que alguns patrões lutam contra a organização dos trabalhadores e tentaram convencer seus funcionários a virem ao sindicato entregar a cartinha para não ter o desconto da taxa negocial, inclusive não mediram esforços com mentiras como dizer ao trabalhador que seria descontado do seu salário R$ 200,00 por mês para o Sindicato.

Alertamos os trabalhadores para que não dêem ouvido à esse tipo de patrão pois o único objetivo dele é atacar a luta que travamos no dia-a-dia com os trabalhadores na garantia dos direitos e ampliação das conquistas.

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