O Metalúrgico #549

14 de fevereiro de 2019

Índice:

-Chega de baixar a cabeça, ou você vai à luta agora ou vai perder mais direitos;
-Abra o olho: Reforma da Previdência vai acabar com mais direitos da classe trabalhadora;
-Assembleia Geral;
-O trabalhador tem que ficar ligado;
-Atenção trabalhador em empresa de funilaria e pintura;
-FGTS e INSS, fique por dentro;
-Aulas de Violão e Cavaquinho no Sindicato;
-Doação de Sangue;



Chega de baixar a cabeça, ou você vai à luta agora ou vai perder mais direitos

Com mais de um ano em vigor, A Reforma Trabalhista imposta pelo então governo Temer (MDB) e aprovada pela maioria do Congresso, teve como resultado o retrocesso de direitos conquistados a duras penas pelos trabalhadores. A promessa de desenvolvimento econômico e, consequentemente, de criação de empregos ficou no vazio.


Banco de horas, diminuição do horário de descanso após refeição para 30 minutos, divisão das férias em três períodos, trabalho de mulheres grávidas em locais insalubres, a homologação da rescisão pode ser feita na empresa, não sendo obrigatória a assistência do sindicato, trabalho intermitente, onde você trabalha de acordo com a necessidade da empresa, ou seja, tem trabalho você ganha, não tem vai buscar outro ou fica aguardando.


“É difícil ser patrão no Brasil”, é a frase chave do governo Bolsonaro para ampliar ainda mais a Reforma Trabalhista que, inclusive, propõe a extinção do Ministério do Trabalho e da Justiça do Trabalho, deixando o trabalhador e seus direitos jogados ao léu, sem a fiscalização da lei, ou seja, o que era ruim deve ficar pior.



Abra o olho: Reforma da Previdência vai acabar com mais direitos da classe trabalhadora

Outro ataque anunciado pela equipe econômica é a Reforma da Previdência, mais radical do que a apresentada pelo governo anterior, ou seja, que traz mais perdas para a classe trabalhadora.


Como exemplo, para o trabalhador ter direito a 100% do salário benefício, terá que trabalhar 40 anos. Além disso, a intenção do governo é ampliar a jornada de trabalho para 10 horas.


Outra proposta é a do regime de capitalização, ou seja, o trabalhador depositará um valor durante a vida laboral, sem a contribuição da empresa, ao contrário do que é feito hoje, e quando da aposentadoria, recebe o valor que contribuiu mais os rendimentos. Esse regime foi implementado em alguns países como o Chile na década de 80, e tem levado muitos idosos à miséria, inclusive ao suicídio, já que o benefício não chega a atingir o salário mínimo vigente naquele país.


O texto prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e, pior que isto, o valor do benefício não ficará mais atrelado ao salário mínimo, como acontece hoje, ou seja, o trabalhador vai encontrar muita dificuldade para ter direito à aposentadoria.


Somos totalmente contra e não aceitaremos mais esta imposição do governo que para nós nada mais é do que um retrocesso que penaliza e impede cada vez mais que o trabalhador tenha uma aposentadoria decente. Se os trabalhadores não tomarem consciência da importância de participar da luta para garantir os direitos atuais, vamos retroceder para o século retrasado, quando a regra era emprego sem direitos, defendida pelo governo e sua base de apoio na Câmara dos Deputados e Senado.



Assembleia Geral

Campanha Salarial 2019: Discussão, elaboração e aprovação da pauta de reivindicações à ser encaminhada para o sindicato patronal.


28 de Fevereiro

Quinta-feira - 18h30

Local: Av. Ana Costa, 55

Vila Mathias - Santos


Chega de perder direitos, vamos virar o jogo!

Local: Sede do sindicato em Santos (Av. Ana Costa, 55) - Vila Mathias - Santos/SP - Brasil
Data: 28/02/19
Horário: 18h30



O trabalhador tem que ficar ligado

Tem patrão que não se sabe se é por falta de conhecimento ou má intenção mesmo, que reajusta o salário, entre outros benefícios, no mês que é fechado o acordo. Mas não é bem assim.


No ano passado, o acordo coletivo dos trabalhadores foi fechado somente em setembro, ou seja, seis meses depois da data base que é em abril. O Sindicato alerta os trabalhadores que eles, além do aumento, têm direito ao retroativo do reajuste de 3%, ou seja, a diferença de abril a setembro, tanto do salário como do Vale Refeição, além da PLR que foi dividida em 02 parcelas, a primeira em outubro de 2018 e a segunda em abril próximo. Fique de olho nos seus direitos.



Atenção trabalhador em empresa de funilaria e pintura

Você também tem que receber o retroativo referente ao reajuste (2,07%), além da PLR no valor de um salário mínimo, em duas parcelas à serem pagas em setembro de 2018 e a segunda em março de 2019.


Não recebeu algum direito? Ligue: 3226-3577



FGTS e INSS, fique por dentro

O patrão está depositando seu FGTS? E o INSS está sendo repassado para a Previdência?


Para saber sobre seu FGTS basta você solicitar seu extrato. Acesse www.caixa.gov.br/extrato-fgts. Informe o número do seu NIS e clique em “cadastrar senha”. Leia o regulamento e clique em “aceito”. Ou você pode também comparecer em qualquer agência da Caixa.


Já em relação ao INSS, você pode ter mais informações acessando o site: https://meu.inss.gov.br, se cadastrando ou em qualquer posto próximo a você.


NÃO DEIXE PRA DEPOIS - Caso você encontre alguma irregularidade, tanto no FGTS como no INSS, não fique calado, entre em contato imediatamente com o Sindicato (3226-3577). Se deixar pra depois, você será prejudicado no futuro.


Vá à luta e defenda seus direitos!



Aulas de Violão e Cavaquinho no Sindicato

- Iniciação ao instrumento

- Conteúdos práticos, técnicos e teóricos

- Estudo das notas musicais, acordes e escalas

- Construção de repertório para todos os estilos musicais


Aulas semanais com 01 hora de duração.


Organização de horários e turmas diretamente com o Professor Rafael Palmieri pelo celular/whatsapp (13) 99679-1825.


Associado: R$ 150,00 (mensal)


Não sócio: R$ 200,00 (mensal)



Doação de Sangue

SANDRA MARIA MACHADO necessita da doação de sangue de qualquer tipo.


Quem puder ajudar deve se dirigir à Santa Casa de Santos, situada na Av. Claudio Luiz da Costa, 50 - Jabaquara, em Santos.

O Metalúrgico #549 (14/02/2019)
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