O Metalúrgico #580

A Usiminas não está nem aí para a segurança e o bem-estar dos trabalhadores da empresa, inclusive os das contratadas.

Um exemplo dessa indiferença está nas baias 1 e 2 onde os ônibus que chegam na usina estacionam. O piso de bloquetes em algumas baias está literalmente afundando e com isso o local está mais parecendo uma pista para rali com tantas ondulações que tem no local e com isto criando uma situação desconfortável e insegura para os motoristas e todos os funcionários que chegam naquele terminal de entrada da usina. Tudo isso sem contar quando ocorre uma chuva forte o local fica alagado e prejudicando ainda mais para quem precisa se locomover.

PERIGO NA ENTRADA TAMBÉM

Além do problema nas baias, trabalhadores, fornecedores e visitantes, principalmente quem anda de motocicleta, também corre risco de um acidente grave logo na entrada da usina, com bloquetes na passagem para o estacionamento totalmente desnivelados.

E quando a direção do Sindicato faz uma assembleia, enche de chefia no local, mas ninguém vê o problema.

Na próxima semana, do dia 11 ao dia 14 de novembro será realizada a eleição para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, a CIPA, a Norma Regulamentadora nº 5, ou NR5. A CIPA é um importante instrumento de luta dos trabalhadores. Ela tem como objetivo a prevenção dos acidentes e das doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Uma das consequências das transformações no mundo do trabalho atinge justamente o trabalhador e o seu bem mais precioso: a saúde. O aumento do ritmo de produção, a polivalência do trabalhador, as pressões dos chefes, a introdução de novos produtos químicos, entre outros fatores, aumentam o risco de acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais.

Hoje, mais do que nunca, é necessária criar resistência contra os ataques do governo Bolsonaro às estruturas sindicais, contra os retrocessos e em defesa dos direitos da classe trabalhadora e das importantes conquistas do mundo do trabalho como, por exemplo, as Normas Regulamentadoras, as NR’s que vem sendo alvo de ataques do governo.

A CIPA E O SINDICATO

Com o acompanhamento do Sindicato, a Cipa não fica isolada, ela vai além dos limites da empresa com uma ação abrangente e com mais trabalhadores envolvidos. O Sindicato entende que a luta por melhores condições de trabalho deve ser de todos trabalhadores, mas é ainda maior a responsabilidade dos cipeiros, pois são eleitos para lutar por melhores condições de saúde e segurança na empresa que você trabalha.

Vamos acabar com a apatia da atual comissão votando e elegendo cipeiros comprometidos e que atuem na defesa da segurança e, consequentemente, da saúde de todo conjunto dos trabalhadores na usina. Participe, é um direito seu!

O trabalhador de uma contratada paga R$ 51,00 pelo titular e o mesmo valor por dependentes para ter o plano de saúde da Fundação São Francisco Xavier (FSFX),e sem coparticipação e são atendidos em qualquer hospital da Baixada Santista, além da rede credenciada de consultórios.

A reforma dos telhados do pátio de placas da Aciaria foi feita para apenas inglês ver, pois na área da escarfagem manual está chovendo mais dentro do que fora e com isto fica difícil segurar um maçarico enorme e pesado com um calor insuportável e ainda ter que conviver com água caindo justamente em um local que não deveria ter nenhum telhado com vazamento.

Além de muita falta de respeito, na hora que acontecer um acidente vamos ver que será o responsável.

Alguma irregularidade no local de trabalho?

Denuncie: 3226-3577

“Zé, na Amoi tem um coordenador que está implicando com a troca de EPI’s, quando o trabalhador vai trocar as luvas rasgadas ou com óleo, por exemplo, ele diz que não tem.”

- Será que ele está fazendo coleção de luvas? Numa empresa como essa, o mínimo a fazer é trocar o EPI dos trabalhadores.

--

“Zé, no CSO é constante a falta de água no bebedouro e vários funcionários já reclamaram, é muita demora para reposição. Até o copo descartável os trabalhadores têm que estar pedindo.”

- As demissões ocorridas na usina geraram esse tipo de situação, ou seja, a espera se tornou rotineira.

--

“Zé, o vestiário do porto, além de ter uma porta com largura de 60 cm que é entrada e saída, ou seja, é um aperto danado, nos corredores nem bebedouro tem.”

- O descaso com o trabalhador se tornou rotina, tá na hora de virar esse jogo.