O Metalúrgico - Metalúrgicas #592

Quem trabalha em empresa metalúrgica está em situação difícil. Aliás, todos os trabalhadores estão em situação pra lá de difícil. Além dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, têm uma preocupação a mais: o risco de perder o emprego.

Os patrões que defenderam a terceirização e apoiaram a retirada de direitos nas famigeradas reformas Trabalhista (Temer/MDB), e da Previdência (Bolsonaro/sem partido), leis que só prejudicaram os trabalhadores precarizando o trabalho, privilegiam quem tem o poder do dinheiro e na hora da Campanha Salarial vem com aquele tradicional chororô, como “tá ruim a situação”, “estou no vermelho”, entre outras desculpas esfarrapadas.

Tem patrão que atrasa salários, não recolhe FGTS, outros que não registram em carteira, aqueles que não pagam hora-extra, entre outros ataques aos direitos contra o trabalhador. E o que a gente tem que fazer? No mínimo se organizar junto com o Sindicato e contra-atacar buscando garantir direitos. Não dá pra ficar calado esperando mais ataques dos patrões e do governo.

IMPORTANTE - A Campanha Salarial já começou. Este ano vamos discutir apenas as cláusulas econômicas. Trabalhadores em empresas metalúrgicas, em oficinas mecânicas indústria naval, eletro-eletrônicos, em oficinas de funilaria e pintura e distribuidoras de produtos de aço e que têm data-base em 1º de abril, precisam começar a se mobilizar. Os sindicatos dos patrões (Simees, Sindifupi e Sindisider), já estão preparados pra choradeira geral.

Pra campanha ser forte e ter sucesso, tem que ter a participação dos principais interessados, ou seja, de todos os trabalhadores da categoria metalúrgica. Esse é o momento de discutirmos tudo isso e melhorar as condições de trabalho e de vida. Vamos cobrar dos patrões um reajuste salarial que reponha realmente as perdas salariais, além de um piso salarial decente, entre outros benefícios.

Converse com seus companheiros na empresa e verifique quais as melhorias desejadas para todos. É necessário que o trabalho seja feito com a participação e conscientização de todos e que, para conquistar e garantir direitos, é preciso lutar. E o início dessa luta é na assembleia da Campanha Salarial que será realizada na próxima sexta-feira, dia 06, às 18h30, com segunda chamada às 19h, na subsede do Sindicato, em Santos, na Av. Ana Costa, 55. #vempraluta

Quando você se torna sócio do Sindicato consequentemente colabora para fortalecer a entidade que representa a luta dos trabalhadores metalúrgicos na busca por, além de um reajuste salarial decente, melhor condições de trabalho também.

Ao mesmo tempo você se beneficia de uma estrutura criada para os associados que compõe um departamento jurídico com uma equipe de advogados (cível, criminal, trabalhista, previdenciário), um departamento médico com atendimento ambulatorial (clínica geral, cardiologia, psicologia), além de inúmeros convênios com consultórios, faculdades, escolas, etc.

A Campanha de Sindicalização é realizada no início da jornada de trabalho. Fique Forte, fique Sócio!

A Omedi Centro Automotivo, situada em Santos, para tentar passar por cima dos direitos dos trabalhadores e piorar ainda mais as condições de trabalho, ataca a organização dos trabalhadores. É isso que pretende ao demitir o diretor do Sindicato, Damião Nascimento de Almeida, que denunciou o desrespeito aos direitos dos trabalhadores e as condições de trabalho que pioram a cada dia.

Além de passar por cima da estabilidade sindical que Damião tem por ter sido eleito pelos trabalhadores, a direção da empresa demitiu o trabalhador para tentar passar por cima de direitos que estão na Convenção Coletiva de Trabalho e que foram conquistados através de muita luta do conjunto da categoria dos metalúrgicos da Baixada Santista.

Para enfrentar mais esse ataque dos patrões, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santos, além das ações judiciais, organizou manifestação na portaria da empresa que, além de denunciar o ataque à organização sindical, denuncia as péssimas condições de trabalho e o desrespeito aos direitos.

Seguimos firmes na luta em defesa da organização e dos direitos dos trabalhadores.

Os petroleiros iniciaram greve no dia 01 de fevereiro, a luta é contra a privatização e as demissões que já começaram, a partir do anúncio do fechamento da FAFEM – Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, instalada em Araucária, cidade que fica na região metropolitana de Curitiba.

A greve a cada dia se fortalece, já está presente em mais de 10 estados e atinge refinarias, plataformas, terminais e também setores administrativos, uma luta que deve ser do conjunto dos trabalhadores, pois é uma luta contra o plano do governo Bolsonaro que quer entregar tudo que possa se tornar mercadoria rentável para o Capital, é o que quer fazer com a Petrobrás, com os Correios e tantas outras empresas estatais, o resultado disso será demissões em massa, mais arrocho e miséria.

Junto a seu plano de privatizações, o governo Bolsonaro avança no sucateamento do conjunto dos serviços públicos, corta os devidos investimentos em saúde, educação, saneamento e ataca os servidores que atendem diretamente à população trabalhadora.

Estamos juntos em mais essa importante luta, uma luta que é do conjunto da classe trabalhadora.