A luta é em defesa da vida
No Brasil desgovernado por Bolsonaro:
- mais de 250 mil mortes
- mais de 10 milhões de contaminados
- mais de 60 milhões na miséria
Companheiras/os
Faz um ano que ocupamos as ruas em todas as regiões do país, nos atos do 8 de Março- Dia Internacional de luta das mulheres trabalhadoras denunciando o governo Bolsonaro que odeia mulheres, LGBT'S, negros, que odeia o conjunto a classe trabalhadora. Em março de 2020 a pandemia da COVID 19 começava a se alastrar no Brasil e as maiores vítimas são as mulheres e homens trabalhadores.
Desde o início da pandemia Bolsonaro negou a gravidade da situação e de lá para cá já são milhares de nossa classe que morreram por conta desse governo genocida, veja:
- Bolsonaro negou a gravidade da COVID 19, a chamando de gripezinha.
- É contra o isolamento, única forma de diminuir a contaminação, além disso estimula a todo o tempo as aglomerações.
- Foi contra o auxílio emergencial e só encaminhou o pagamento depois de muita pressão dos sindicatos dos trabalhadores, centrais sindicais e movimentos sociais.
- Não garantiu no tempo necessário a compra de vacinas, fez propaganda contra a vacinação e ainda cometeu outro crime: indicar remédios como a cloroquina que além de não combater a doença trazem graves efeitos colaterais
- Deixou faltar oxigênio em Manaus e com isso foi cúmplice da tragédia que tirou as vidas de centenas de pessoas lhes retirando o ar.
- Impôs medidas que liberaram os patrões para reduzir salários, suspender contratos e ampliar as demissões.
- Fez um decreto para facilitar a compra de armas. Entre as muitas e graves consequências disso será o aumento do feminicídio. As mulheres terão mais armas apontadas contra suas vidas.
Fruto da luta da classe trabalhadora, o governo foi obrigado a pagar o auxílio emergencial para quem está desempregado e na informalidade. As primeiras parcelas foram de R$600,00 e de R$1200,00 para as mulheres responsáveis pelo sustento da casa e dos filhos. Depois o governo cortou pela metade o valor até que acabou com ele no final de 2020.
E agora tenta arrancar os poucos recursos da saúde e da educação para pagar um auxílio emergencial ainda menor do que a miséria dos R$300,00.
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O 8 de Março vai ser mais um dia de luta organizado pelas trabalhadoras para enfrentar os ataques do Capital e seu capacho governo
Logo no início da pandemia há se registrava o aumento de assassinatos contra as mulheres, e o que fez o governo? Bolsonaro e sua turma machista tentaram se aproveitar do aumento da violência contra as mulheres para defender o fim do isolamento social, única forma de conter o aumento da contaminação.
Não é o isolamento social necessário para esse período de pandemia o responsável pelo aumento das agressões e dos assassinatos, mas sim, a ausência de políticas públicas que protejam as mulheres.
Através de sua pastora ministra, Bolsonaro ataca ainda mais as mulheres:
Durante a pandemia o governo Bolsonaro através de sua ministra Damares Alvez tenta avançar ainda mais contra a vida das mulheres: no ano 2020 tentou impor uma portaria que além de restringir a realização do aborto legal na rede pública buscava criminalizar as mulheres.
Seu ministério esteve envolvido na tentativa de impedir a realização do devido procedimento de aborto legal nua criança de 10 anos, vitima de estupro. Ou seja, é o governo praticando mais uma violência contra as vítimas.
As manifestações das trabalhadoras da Argentina garantiu a legalização do aborto, essa é uma importante vitória em defesa da vida. Luta essa que deve se fortalecer no Brasil e mundo afora.
Governo cortou investimento no combate a violência e programa para proteger a saúde e vida das mulheres foram reduzidos
O 8 de Março marca a luta das mulheres trabalhadoras contra a opressão e a exploração, foi na luta direta que avançamos em direitos, e só lutando que vamos impedir que eles acabem. A luta pelo fim da violência, do machismo que fere e mata, contra os ataques patronais, contra as ações desse governo da morte é uma luta das trabalhadoras e do conjunto da classe.
Vamos juntos com o conjunto da classe trabalhadora lutar:
- Pela criação de espaços emergenciais que possam funcionar como abrigo para as mulheres.
- Por mais acesso ao disque denúncia, plantões maiores do judiciário para garantir as devidas medidas punitivas aos agressores.
- Pela extensão do auxílio emergencial para as mulheres vítimas de violência.
- Pela descriminação e legalização do aborto.
08 de março de 2021