Isso vai mudar no fortalecimento da nossa luta
A produção continua a milhão. A meta no LTQ 2 neste mês é bater um novo recorde de 200 mil toneladas. O volume de placas que chegam pelo Porto é ainda maior, navio atrás de navio, e muita pressão em cima dos trabalhadores para fazerem esse descarregamento o mais rápido possível.
A direção da usina demitiu centenas de trabalhadores no início da pandemia, não reintegrou os metalúrgicos e quem está na área é pressionado a fazer o trabalho de mais de três.
Nos setores de manutenção nos turnos, as dobras são constantes: os trabalhadores de manutenção dohorário ADM também estão sobrecarregados. São apertos constantes que chegam ao ponto de alguns trabalhadores deixarem de almoçar ou cear, só comem um lanche servido muita das vezes encima dos equipamentos. Muitas vezes, eletricistas estão atuando em várias áreas sozinhos, o que vai contra as normas de segurança.
Os operadores de ponte-rolante em quase todas as áreas não podem participar do DDS, porque a prioridade da direção da usina é a produção.
Retiram os trabalhadores do DDS e depois, na maior cara de pau, as chefias passam a lista para os trabalhadores assinarem. Isso acontece muito no LTF onde as dobras também são frequentes. Ou seja, a Usiminas mente descaradamente que se preocupa com a segurança dos trabalhadores, mas sua única preocupação é garantir a segurança de seus lucros.
Esses são mais exemplos que mostram o ataque da Usiminas, enquanto os acionistas se fartam com os lucros, nas áreas faltam trabalhadores por conta das demissões.
Os lucros da Usiminas seguem crescendo. O preço da cesta básica também. Veja que só gás de cozinha já passou de R$100,00 em várias regiões do país, o arrocho salarial, a carestia e miséria aumentam.
Nesta quinta-feira, dia 20, tem reunião para discutir a pauta de reivindicação. Mas só esperar pelas reuniões não basta. É preciso junto com o Sindicato fortalecer a nossa luta para garantir:
- Manutenção e ampliação dos direitos do Acordo Coletivo de Trabalho
- Estabilidade no emprego
- Reposição das perdas acumuladas mais aumento salarial de 7%
- Vale alimentação/cesta básica
- Congelamento do reajuste do plano de saúde e do transporte.
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Usiminas Mecânica está tentando rebaixar os direitos e salários dos trabalhadores
Vejam o absurdo: a direção da empresa está pressionando os trabalhadores para que peçam as contas, caso contrário não serão contratados pela USIMEC, é mole? A Enesa quer fazer isso para abocanhar direitos dos trabalhadores.
O Sindicato já deixou claro que vai tomar as devidas providências para impedir a redução salarial e garantir o respeito aos direitos a todos os trabalhadores e nenhum trabalhador que está na Enesa deve pedir demissão, a empresa é obrigada a pagar o que deve aos trabalhadores.
Bolsonaro não garante a vacinação e segue promovendo as aglomerações. E o resultado disso são mais de 430 mil mortes no Brasil. O governo acabou com o auxílio emergencial no final de 2020 e em abril de 2021 teve a cara de pau de chamar de auxílio emergencial a miséria de R$150,00 que é o valor que grande
parte dos desempregados está recebendo. Como sobreviver com R$150,00, se em várias cidades só gás de cozinha já passa de R$100,00?
O governo impôs novamente as Medidas Provisórias que liberam os patrões para reduzir salários, suspender contratos de trabalho, enfiar goela abaixo o banco de horas. Bolsonaro e seu ministro da economia, Paulo Guedes, mentem na cara dura ao dizer que são medidas para evitar as demissões, pois a verdade é que muitas empresas se utilizaram dessas medidas que reduziram os salários dos trabalhadores e continuaram a demitir, como é o caso da Usiminas.
Sindicato está firme na defesa dos direitos. É lutando que vamos impedir a redução dos salários e as demissões
No ano passado assim que as Medidas Provisórias foram impostas pelo governo, o Sindicato enviou documento para todas as empresas exigindo reuniões para discutir a devida complementação salarial aos trabalhadores. É na força da nossa mobilização que vamos impedir o ataque aos nossos direitos.
“Zé, a Ormec também está obrigando os trabalhadores a fazerem jornada irregular de 12 horas, é
muita pressão por dobras.”
- A Usiminas e suas contratadas não reintegram os trabalhadores que foram demitidos e obriga a quem ficou à jornadas irregulares impondo horas extras durante o dia de trabalho acima do que está na legislação. Isso só vai mudar no avanço da nossa luta.
“Zé olha a situação: a Usiminas não está fornecendo calça do uniforme para os trabalhadores. A gente solicita, mas o estoque está vazio.”
- É um absurdo, nem o uniforme que é o básico, a direção da Usiminas garante, é um desrespeito
atrás do outro que só vai mudar quando a mobilização se espalhar em cada área da usina.
“Zé, no restaurante do LTQ2 sabe qual era a mistura? Dois pedacinhos de salsicha e um filé de
frango cortado na máquina de frios, é uma vergonha e um desrespeito contra o trabalhador.”
- Arrocham o salário, pressionam por mais produção, obrigam os trabalhadores a fazerem dobras constantes e tiram até o alimento de quem está na produção. Como já disse várias vezes, isso vai mudar na hora que voltarmos a virar o bandejão.
20 de maio de 2021