O Metalúrgico #632

Nesta sexta-feira tem mais uma reunião para discutir a pauta de reivindicação, mas só esperar pela negociação não adianta, é preciso aumentar a pressão

Na reunião que aconteceu na terça-feira, dia 14 para discutir a nossa pauta de reivindicação, a Usiminas novamente desrespeitou os trabalhadores ao não apresentar NENHUMA PROPOSTA em relação ao reajuste salarial acima do INPC e também sobre o aumento no valor do Vale Alimentação.

Depois de muita pressão do Sindicato, os representantes da empresa disseram que irão apresentar uma proposta na reunião agendada para hoje, dia 18 de junho às 14 horas.

A direção da usina e seus acionistas estão se fartando de tanto lucrar às custas do trabalho do conjunto dos trabalhadores, os efetivos nas Usiminas e os trabalhadores nas empresas terceirizadas que amargam cada vez mais o arrocho salarial.

A firmeza dos trabalhadores junto com o Sindicato na assembleia da semana passada garantiu a rejeição da proposta rebaixada da empresa e foi um passo importante para avançarmos nas nossas reivindicações.

Nunca é demais lembrar que tudo sobe muito mais do que os nossos salários: nesse mês teve mais um aumento no preço do gás de cozinha e na energia elétrica, ou seja, os salários não dão conta de cobrir as contas, o arrocho é muito grande e a proposta de reajuste salarial da usina de pagar apenas 7,59% está longe de repor as nossas perdas salariais.

A direção da Usiminas mente e desrespeita os trabalhadores, mas a categoria não é boba e sabe que o Vale Alimentação não é um presente da empresa: ele virá fruto da mobilização organizada pelo Sindicato e para garantir um valor maior é necessário aumentar também a nossa luta.

É lutando que garantimos direitos, é lutando que vamos impedir que eles acabem: a exigência do acompanhamento do Sindicato nas homologações, a efetivação de todos os trabalhadores que estão com contratos temporários não são nenhuma concessão da Usiminas, são exigências do Sindicato para proteger direitos dos trabalhadores.

Fique atento aos Jornais, mensagens e ao site do Sindicato e participe da mobilização 

Vamos juntos fortalecer a luta por:

- Aumento salarial pra valer - Aumento no valor do Vale Alimentação - Manutenção e ampliação dos direitos do Acordo Coletivo - Efetivação de todos os trabalhadores e fim dos contratos temporários.

Hoje em todas as regiões do país acontecerão manifestações nos locais de trabalho em defesa dos direitos, por emprego, vacina já e para todos, pela volta do auxílio emergencial de no mínimo R$600,00 e pelo Fora Bolsonaro, pois é preciso colocar para fora esse governo que ataca os direitos e a vida da classe trabalhadora.

Já são quase meio milhão de pessoas mortas pela COVID 19 e pela ação desse governo da morte que se recusou a comprar as vacinas, que faz propaganda de remédios que não combatem a doença, que é contra o uso de máscaras e que a cada dia faz mais medidas para proteger os interesses dos patrões atacando os direitos da classe trabalhadora.

No sábado dia 19, como no dia 29 de maio, ocuparemos as ruas com os devidos cuidados utilizando máscaras, álcool em gel e o devido afastamento por conta da pandemia.

Ocupar mesmo durante a pandemia se tornou uma necessidade para parar a matança provocada pelo governo genocida.

VACINAÇÃO JÁ E PARA TODOS - RETORNO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL DE NO MÍNIMO R$600,00 - EM DEFESA DO SUS - CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES - NENHUM DIRETO A MENOS: CONTRA AS MP’S QUE REDUZEM SALÁRIOS, SUSPENDEM CONTRATOS DE TRABALHO E ATACAM DIREITOS - ESTABILIDADE NO EMPREGO

Nos últimos dias vários trabalhadores testaram positivo para a COVID-19 e tanto a Usiminas, como as empreiteiras não estão garantindo o devido afastamento dos trabalhadores que tiveram contato com quem foi contaminado.

Os vestiários continuam pequenos e a aglomeração provocada pela empresa só aumenta, e assim os trabalhadores continuam sendo colocados na mira do vírus.

Não há testagem para todos e a vacina continua a passos lentos por conta desse governo genocida que é o responsável pelas quase 500 mil mortes no Brasil, um governo que passa por cima da dor de milhões de pessoas e está ao lado dos patrões atacando os direitos dos trabalhadores.

O Sindicato continua exigindo testagem para todos e o devido isolamento para evitar o aumento da contaminação, e é na força da nossa luta que vamos garantir a proteção à saúde e a vida dos trabalhadores

CHAPA DA INTERSINDICAL DERROTA USIMINAS NAS ELEIÇÕES DOS SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE IPATINGA E REGIÃO(MG)

Acabou no final da noite do dia 11 de junho a apuração da eleição do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e região /MG e novamente os trabalhadores se colocaram em movimento para garantir seu

instrumento de defesa e luta e derrotaram a chapa da Usiminas.

Mesmo com a tentativa de intervenção da direção da usina e demais empresas nas eleições pressionando os trabalhadores a não votarem ou a votar em sua chapa formada pelos pelegos da Força Sindical e

da CUT, a categoria enfrentou a pressão patronal e garantiu a vitória da CHAPA 1 da Intersindical.

Com 56% do total de votos, a CHAPA 1 DA INTERSINDICAL junto com os trabalhadores derrotou a chapa patronal.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista esteve presente em mais essa importante luta contra os ataques da Usiminas e junto aos nossos companheiros de Ipatinga e da Intersindical nosso compromisso é seguir fortalecendo a luta por melhores condições de trabalho, contra o arrocho salarial, em defesa dos direitos.

Juntos com o conjunto da classe trabalhadora fortaleceremos a luta contra os ataques do Capital e seus capachos governos que atacam a vida e dos direitos.

“Zé, olha a situação da comida no restaurante do LTQ 2, a mistura vem tão dura que mal dá pra cortar.”

– Enquanto a direção da empresa se farta em seus banquetes, os trabalhadores que produzem o lucro mal têm como se alimentar. Isso só vai mudar na força da nossa mobilização.

“Zé, quem trabalha no turno das 15:00 horas não tem como resolver problemas no banco, pois a agência do Santander dentro da usina está funcionando só até as 14:00 horas.”

- A Usiminas e o Santander diminuíram o horário de atendimento com a justificativa que o problema é a pandemia, mas a realidade é que continuam mantendo os trabalhadores confinados dentro da usina e do banco e não estão preocupados com a contaminação. Esse é mais um exemplo do desrespeito dos patrões contra os trabalhadores.”