O Metalúrgico #686

O dia 11 de agosto de 2022 foi marcado por manifestações em todo país contra as ameaças golpistas do governo genocida de Bolsonaro. As manifestações do dia 11/08 foram em defesa das liberdades democráticas duramente conquistada através de muita luta por trabalhadores, estudantes e suas organizações que enfrentaram a ditadura patrocinada pelo Capital que torturou e matou.

Além da defesa das liberdades democráticas, a luta é em defesa da vida, por direitos, contra a miséria e a fome

A luta é contra esse governo capacho dos patrões que acabou com direitos, retirou a comida de milhões de trabalhadores, jogou a classe trabalhadora na mira da morte seja pelo vírus, seja pela fome.

Derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas é uma das importantes tarefas que temos nesse período e para além disso, é fundamental fortalecer a luta nos locais de trabalho, estudo e moradia para avançar no enfrentamento contra os ataques do Capital e seus capachos governos.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista esteve presente nessa importante manifestação junto com a Intersindical, vamos juntos e firmes fortalecer a luta por melhores condições de vida e trabalho.

Na laminação a frio, a direção da empresa esparramou câmeras por todos os lados isso é mais um exemplo da perseguição contra os trabalhadores que são vigiados durante todo a jornada de trabalho.

Ao invés de garantir condições seguras de trabalho, a Usiminas impõe um ritmo alucinante de produção, coloca a saúde dos trabalhadores em risco e agora quer ficar monitorando os ataques que a própria direção da empresa faz.

Isso é mais uma forma de assédio moral e além das denúncias que o Sindicato continua fazendo, é na força da mobilização que vamos combater mais essa perseguição.

No vestiário os chuveiros só funcionam de um lado e dessa forma falta chuveiros para todos os trabalhadores e muitos são obrigados a não tomar banho depois que acaba a jornada. O Sindicato já denunciou essa situação, mas até agora nada da chefia se mexer.

Se o problema continuar o jeito vai ser interditar o vestiário na mobilização.

E na semana passada faltou mistura no refeitório da laminação no horário do almoço e quem esperou para que a nova mistura chegasse ficou sem tempo nenhum para descanso. A Sapore diminuiu o número de trabalhadores, os que ficaram estão sobrecarregados e o que faz a Usiminas e sua terceirizada? Só buscam mais lucros, enquanto os trabalhadores efetivos na usina e os trabalhadores nas terceirizadas sofrem com as condições de trabalho.

As condições de trabalho na Sapore estão cada vez piores: as trabalhadoras e trabalhadores são obrigados a fazer a função de mais de três, ou seja, a sobrecarga de trabalho é cada vez maior.

Faltam equipamentos básicos para o trabalho, exemplo disso é que no restaurante central a máquina de bandeja está quebrada e com isso é mais trabalho, mais peso e mais esforço repetitivo o que significa mais adoecimento.

São muitas as denúncias das péssimas condições de trabalho na Sapore, como também são muitas as denúncias da falta de alimentação saudável e isso só reforça a necessidade de unir o conjunto dos trabalhadores efetivos na usina e nas terceirizadas pois é assim que vamos garantir respeito aos direitos.

São muitas as denúncias no Porto sobre a pressão das chefias das terceirizadas e da usina contra os trabalhadores, exemplo disso é a mudança de horário para estar nos equipamentos. Na Vix e na Ormec os trabalhadores não têm nem mais tempo para tomar o café.

Nesses tempos de ataques ainda maiores dos patrões e dos governos à classe trabalhadora ficou muito mais claro ver a importância de ter um Sindicato que não abaixa a cabeça para patrão e para governos e que organiza a luta nos locais de trabalho e nas ruas por melhores condições de trabalho, salários e direitos.

Se você ainda não é sócio, procure um diretor do Sindicato na área da usina e solicite uma ficha de adesão para sócios e entregue na portaria da usina durante as assembleias e panfletagens ou vá até o Sindicato.

Sindicalize-se.