O Metalúrgico #689

Há anos a Usiminas impõe mais arrocho salarial fugindo de pagar o que deve aos trabalhadores. Nesse ano, novamente enfiou goela abaixo como reajuste apenas o INPC enquanto tudo que temos que pagar aumenta muito mais, principalmente a comida.

E para piorar deu mais uma facada aumentando ainda mais o valor do plano de saúde: novamente o plano de saúde da Usiminas impôs um aumento absurdo nas mensalidades para os trabalhadores que estão na Usiminas e para os aposentados.

Os trabalhadores que têm o Plano Usisaúde 2 (família) tiveram um reajuste de 20,39%, ou seja, um aumento absurdo. É ter que decidir entre colocar comida no prato ou pagar o plano de saúde.

Já o tal o plano de saúde empresarial teve reajuste de 8,3% para o período de junho de 2022 à maio de 2023.

Veja abaixo na tabela os índices aplicados por várias operadoras nos tais planos empresariais, percentuais que foram bem abaixo do reajuste da Usiminas imposto aos trabalhadores.

Só se indignar sozinho não basta, só entrar com ação judicial contra mais esse absurdo de aumento da mensalidade do plano de saúde também não, é preciso junto com o Sindicato fortalecer a nossa a mobilização.

Nesses tempos de ataques ainda maiores dos patrões e dos governos à classe trabalhadora, ficou muito mais claro ver a importância de ter um Sindicato que não abaixa a cabeça para patrão e para governos e que organiza a luta nos locais de trabalho e nas ruas por melhores condições de trabalho, salários e direitos.

Por tudo isso é muito importante seguir ampliando a sindicalização, pois quanto mais sócios ao Sindicato mais força tem a nossa luta dentro da fábrica e para seguirmos melhorando a estrutura de atendimento, como de lazer da categoria.

Ser sócio do Sindicato é um direito e uma forma de fortalecer a luta em defesa dos direitos e melhores condições de trabalho. Se você ainda não é sócio, pegue a ficha de sindicalização com os diretores do Sindicato na área, durante as panfletagens ou vá até a sede ou subsedes do Sindicato.

Na urna o voto é 13 Lula presidente, nos locais de trabalho e nas ruas fortalecer a luta contra os ataques dos patrões e de qualquer

No próximo domingo acontece as eleições gerais no Brasil, num momento em que a classe trabalhadora sofre com a retirada de direitos, a carestia, a fome, a miséria e o desemprego provocados pelo Capital e seus governos.

No Brasil, Bolsonaro exterminou direitos, fez chacota com a vida de centenas de milhares durante a pandemia, protegeu os interesses dos patrões e atacou a classe trabalhadora e suas Organizações.

Vomitou seu ódio contra mulheres, negros, indígenas LGBT’S, usou dos recursos públicos para seus interesses pessoais e de sua família e tenta a todo custo esconder o mar de corrupção que seu governo está envolvido.

Derrotar Bolsonaro sem nenhuma ilusão com Lula e o PT: votar 13 no próximo domingo de forma nenhuma é acreditar que Lula é o salvador e que o governo resolverá os problemas da classe trabalhadora.

Votar em Lula é uma necessidade para pôr fim ao governo Bolsonaro e concentramos a nossa energia e luta para revogar todas as reformas e ações que atacaram os direitos, como a reforma trabalhista, da previdência entre tantos outros ataques.

É preciso também derrotar aqueles que na Câmara dos Deputados e no Senado Federal votaram contra os direitos dos trabalhadores

A maioria que está na Câmara dos Deputados e no Senado Federal votou a favor da reforma trabalhista de 2017, da reforma da Previdência de 2019 e apoia todas as medidas do governo que atacam direitos dos trabalhadores e protegem os interesses patronais. Muitos desses deputados e senadores usam da fé alheia para tentar enganar a população, defendem a liberação das armas porque são ligados às indústrias de armamento e às milícias.

É preciso botar essa turma pra correr e eleger deputados e senadores que se comprometam com a pauta da classe trabalhadora. Mas sem nenhuma ilusão que deputado ou senador irão resolver nossos problemas, pois é a nossa luta que faz a pressão necessária para garantir nossas reivindicações.

Quem votou a favor dos trabalhadores

Uma pesquisa de como votaram deputados e deputadas eleitos pelo estado de São Paulo na Reforma da Previdência, proposta do governo apoiada pelos patrões que retirou direitos do trabalhadores sem mexer nos privilégios da elite.

Anunciada aos quatro cantos que seria benéfica pra todos (exceto a classe política, dos militares e do judiciário) com a criação de vagas de empregos, melhores salários, desenvolvimento do país, a proposta “deu em água”, ou seja, não surtiu efeito.

Ao invés de publicarmos os deputados eleitos por São Paulo que atacaram direitos dos trabalhadores, colocamos aqueles que votaram contra a retirada dos direitos.

OBS.: Entre os parlamentares do Estado de São Paulo, os deputados federais Júnior Bozzella (União Brasil) e Rosana Valle (PL), representantes da região em Brasília(DF), votaram a favor do governo.

Veja os deputados que votaram a favor dos trabalhadores:

Alencar Santana Braga (PT)

Alexandre Padilha (PT)

Arlindo Chinaglia (PT)

Carlos Zarattini (PT)

Ivan Valente (PSOL)

Luiza Erundina (PSOL)

Nilto Tatto (PT)

Orlando Silva (PCdoB)

Paulo Pereira da Silva

(Solidariedade)

Paulo Teixeira (PT)

Rui Falcão (PT)

Sâmia Bomfim (PSOL)

Tiririca (PL)

Vicentinho (PT)

"Zé, domingo, dia 02, tem eleição, tem alguma sugestão de candidato aí?"

- Tenho sim, mas o voto é secreto. Mas sugiro que você companheiro escolha candidatos que tenham compromisso e defendam os direitos da classe trabalhadora. Vote em candidatos que não irão trair os trabalhadores.