E são vários os exemplos que mostram as condições precárias de trabalho que colocam em risco a saúde e vida dos trabalhadores:
- No restaurante do LTQ 2, o excesso de gordura na cozinha e outros espaços do restaurante está impregnado por todos os lados e os insetos invadiram geral o local, Ou seja, precisa ter limpeza e dedetização, mas o que faz a direção da usina? Nada, porque não são os acionistas que comem lá. E não adianta ir fazer fiscalização junto com quem responde pela Sapore, esconder tudo para tirar foto montada e depois dizer que não tem problema.
- No vestiário do pátio de placas, o calor maltrata os trabalhadores que até hoje esperam os ventiladores que prometeram instalar e até agora nada. Além disso, partes do forro estão quase caindo na região dos chuveiros. O tal do Siasso é aberto e os responsáveis são avisados, mas resolver que é bom nada.
- Enquanto tetos, pontes rolantes e equipamentos estão caindo aos pedaços, a direção da usina se preocupa com o “púlpito” para colocar a chefia e aumentar ainda mais a pressão contra trabalhadores: é essa a ideia mirabolante do diretor de manutenção, o tal argentino. Ele quer fazer reformas enormes nas passagens e no púlpito de controle do LTQ2, com granito preto e vidro em tudo. A ideia dele é colocar o gerente geral deste setor numa sala em cima do púlpito para controlar e pressionar ainda mais a produção e deixar um caminho enfeitado para receber as visitas de clientes e fornecedores. Enquanto isso, telhados continuam quase caindo, equipamentos dando problema sem ter peça de reposição, pontes rolantes sem ar-condicionado, acúmulo de funções e tantos outros problemas para os trabalhadores.
- Rouba a ideia dos trabalhadores e não garante segurança, isso é a Amoi: os trabalhadores na Amoi criaram diversos dispositivos que ajudam a prevenir acidentes envolvendo as mãos, mas o que faz a direção da empresa? Faz propaganda no tal projeto “Mãos seguras”, mas não fornece os dispositivos para o trabalho. Ou seja, rouba a ideia, mas segue expondo os trabalhadores à risco de acidente.
- Calote nas horas extras: novamente na manutenção do LTF, a Usiminas deu calote no pagamento nas horas extras. Já é o terceiro mês consecutivo que isso acontece, os coordenadores só cobram mais produção e não encaminham o devido pagamento das horas extras. É a mesma turminha que na Campanha Salarial dizia que estava lá para defender os trabalhadores, mas a cada dia a máscara desses chefetes cai. Esses chefetes também têm a cara de pau de chamar de emergência os trabalhadores dizendo para virem de carro próprio.
O Sindicato já exigiu o pagamento das horas extras e se a situação não for resolvida nesse mês, vamos encaminhar a devida ação judicial.