A luta também é em defesa da saúde e da vida dos trabalhadores

31/08/18

Na semana passada, participamos de mais uma manifestação em Ipatinga (MG), contra as condições as condições de trabalho impostas pelas Usiminas que provocam dor, doença e morte.


Em Ipatinga em menos de uma semana três acidentes graves provocados pelas péssimas condições de trabalho impostas pela Usiminas: arrancou a vida de um trabalhador de 38 anos, o braço de outro e entre um acidente e outro, uma explosão do gasômetro deixa dezenas de feridos e os acionistas ainda têm a desfaçatez de dizer que isso é um incidente?


Essa é a forma como a Usiminas durante anos tentou esconder os graves ACIDENTES provocados pelas condições de trabalho. A diferença fundamental das duas palavras é que, enquanto incidente se relaciona a situações de menor risco e gravidade, a palavra acidente obriga a mostrar a situação de risco e as consequências para as vítimas.


E nunca é demais lembrar que aqui em Cubatão, em pouco mais de 20 anos mais de 50 trabalhadores morreram vítimas das condições assassinas de trabalho.


Na sexta-feira passada, juntos com o SINDIPA e a Intersindical, participamos da manifestação organizada em todas as portarias da usina em Ipatinga e também no centro da cidade. Tanto com os trabalhadores na usina, como com companheiros de outras categorias é cada vez maior a revolta contra o desrespeito da Usiminas à vida dos trabalhadores.


Essa manifestação faz parte da mobilização em defesa da saúde e da vida dos trabalhadores que, além de exigir punição para a Usiminas, exige melhores condições de trabalho.


Essa é uma luta do conjunto da classe trabalhadora:

NÃO ESQUECEMOS, NÃO PERDOAMOS, O SANGUE DAQUELES QUE TIVERAM VIDAS E BRAÇOS ARRANCADOS CORRE JUNTO AO NOSSO. EXIGIMOS MAIS DO QUE JUSTIÇA, EXIGIMOS O FIM DAS CONDIÇÕES ASSASSINAS DE TRABALHO

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