Obriga os trabalhadores a trabalharem em péssimas condições de trabalho e continua a mentir: isso é a Usiminas

31/08/18

Depois das condições de trabalho impostas pela Usiminas terem tirado a vida de Luís Fernando, que trabalhava na Amoi, depois de arrancarem o braço e ombro direitos de Ricardo Alves que trabalha na INNER, outra empresa terceirizada da Usiminas, e depois da explosão do gasômetro em Ipatinga, a direção da usina continua a desrespeitar os trabalhadores com mais mentiras.


Veja a frase do presidente da Usiminas, numa reunião em Ipatinga: “Segurança é o principal valor de nossa empresa e sempre será. Portanto recusem qualquer tarefa que não seja totalmente segura e dentro dos procedimentos. Equipamentos podem ser recuperados, mas a perda de uma vida não.”


A verdade, tanto o presidente da usina como os acionistas, sabem que é outra, pois os procedimentos de segurança só existem no papel, dentro das áreas o que existe são equipamentos sem manutenção, sucateados, nenhuma proteção coletiva e as chefias a mando da direção da usina obrigando os trabalhadores a trabalhar nessas condições que adoecem e matam.


A realidade mostra que o principal valor para a Usiminas são seus lucros produzidos através de muito trabalho, sangue e dor dos trabalhadores.

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